domingo, 6 de maio de 2012

Coritiba chega ao grupo dos 12 maiores faturamentos


A atual safra de balanços trouxe uma surpresa bastante agradável e interessante: a chegada do Coritiba à turma com as maiores receitas do futebol brasileiro. O Coxa entra nesse grupo com uma receita bruta total em 2011 de 66,5 milhões de reais, em 11º lugar na relação dos doze maiores faturamentos. A tabela abaixo, extraída do balanço, mostra as receitas com seus respectivos valores e a variação em relação ao ano de 2010:

Infelizmente, o balanço agrupa muitas receitas numa mesma rubrica, sem diferenciação, o que, em termos práticos, impede uma visão mais acurada não só do balanço, mas, principalmente, do desempenho do clube em diferentes áreas. Conforme consta nas notas explicativas, as receitas são constituídas por:

Mensalidades: inclui os sócios patrimoniais e os sócios-torcedores; o grande aumento de 87,5% em relação ao ano de 2010 é explicado pelo retorno do Clube à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, jogos no Estádio Couto Pereira e as conquistas realizadas no ano, como Campeão do Campeonato Paranaense, Vice-Campeão da Copa do Brasil e o bom desempenho no Campeonato Brasileiro.

Competições: essa conta inclui as receitas decorrentes de contrato de transmissão de televisão, receita com bilheterias e receitas com premiações e cotas de participações em competições. Seus números foram fortemente impactados pelo novo contrato de cessão de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e pela boa campanha na Copa do Brasil, com o time chegando à final da competição.

Transferência de Atletas inclui as receitas com transferências e o recebimento de prêmios de solidariedade através do mecanismo de compensação na formação de atletas, recebidos de clubes do exterior.

Receitas Patrimoniais inclui as receitas oriundas de placas de publicidades, locação de lojas, salas e espaços existentes no Estádio Couto Pereira, bem como royalties decorrentes da cessão do uso da marca Coritiba.

Patrocínios/Subvenções é composta por receitas oriundas da Timemania e de outras loterias, e principalmente da receita obtida com contratos celebrados com patrocinadores.

O ideal, e fica a sugestão para a diretoria do Coritiba, é discriminar, um a um, em contas separadas, os valores de direitos de transmissão, bilheteria dos jogos e marketing (patrocínios e licenciamento da marca). As receitas com as placas de publicidade e locações de lojas no Estádio Couto Pereira poderiam ficar numa conta específica referente ao estádio.

Fonte: Emerson Gonçalves Olhar Crônico Esportivo

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