Durante todo o ano de 2011,
o Botafogo norteou ações de marketing com base no número 7, usado por
Garrincha, na campanha "Sete é fogo". Todo dia 7 de cada mês, sete
iniciativas eram realizadas, e uma linha de produtos licenciados com base no número
foi lançada, apenas para citar alguns exemplos. Agora, em 2012, o clube passa a
trabalhar com o número 12, de forma similar, mas com diferentes propósitos.
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| site oficial |
"O dia 7 tinha como
objetivo estratégico consolidá-lo e transformá-lo do valor imaterial para o
valor comercial. Fizemos ativação durante todo o ano, para entreter torcedores,
lançamos produtos, quiz, promoções, e no fim lançamos uma linha derivada da
ativação. Agora, não. O dia 12 é uma homenagem aos nossos torcedores. A única
semelhança é o dia", explica Marcelo Guimarães, diretor de marketing
botafoguense.
O número 12 foi escolhido
para fazer referência aos torcedores, o "12º jogador presente em
campo". Todo dia 12 serão feitas ações de marketing, como acontecia no
"Sete é fogo", porém sem a necessidade de ter exatamente 12
iniciativas diferentes. Tudo irá começar a partir do próximo domingo, um dia
12, quando haverá palestra, lançamento de linha de produtos do Jefferson, com
direito a autógrafos, apresentação de novo programa multimídia, entre outros.
"Tudo o que fazemos é
destinado ao torcedor e ao torcedor em potencial, mas neste ano tínhamos de
materializar de forma mais explícita. Instituímos o dia 12, aproveitando a
referência do 12º jogador, como dia da torcida. É quando queremos criar uma via
de duas mãos. Reverenciar nossa torcida, disponibilizar entretenimento, mas
abrir espaço para que ela se manifeste", acrescenta o diretor alvinegro.
Em relação ao fim do
"Sete é fogo", o Botafogo seguiu uma linha que tem adotado também com
outras ideias bem sucedidas. Embora a campanha ainda atraísse a atenção do
torcedor, o clube preferiu terminá-la antes que ela pudesse enfraquecer.
"Tomamos a decisão de descontinuar projetos antes que eles pereçam",
conclui Guimarães. "Era uma ativação que atraiu muita simpatia, tinha
impacto interessante, mas achamos que cumpriu um ciclo e terminou".
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da
Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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