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| Peter Siemsen (Foto: Wallace Teixeira/Photocamera) |
A metáfora empresarial
transforma os torcedores em acionistas. No caso do Fluminense, um clube que,
segundo seus dirigentes, tenta pensar e agir como uma empresa, a torcida assume
voz ativa pagando ingressos e tornando-se sócia. A faixa nas arquibancadas, na
vitória contra o Americano, em Campos, pedindo a saída de Abel Braga, é indício
de que uma parcela dos "acionistas tricolores" está insatisfeita com
o comando técnico da equipe. O novo departamento de futebol tricolor, agora com
Rodrigo Caetano na direção executiva, encontra sua primeira provação.
Diferentemente da estrutura empresarial comum, o mercado da bola tem suas peculiaridades. A mais evidente é a volatilidade dos bons e maus momentos. Basta uma seqüência de jogos abaixo das expectativas para que um trabalho seja posto em dúvida.
A possibilidade de eliminação do Flu na Taça Guanabara colocou em xeque o futuro de Abel, treinador com a melhor campanha do segundo turno do último Campeonato Brasileiro e que levou o Tricolor à disputa da Copa Santander Libertadores deste ano. Ao mesmo tempo em que Abelão balança no cargo, o presidente Peter Siemsen, ao ser procurado pela reportagem do LANCENET!, garantiu que o clube das Laranjeiras não mais age pela efemeridade da emoção e que trabalha a partir de um plano de metas pré-definidas.
- O Fluminense não pauta seu agir pelo momento. Tudo tem que ser avaliado. Hoje queremos uma profissionalização do futebol e por isso trabalhamos com metas em nossa gestão - afirmou.
Financeiramente, a "Empresa Fluminense" vai se acertando. O regresso ao Ato Trabalhista devolveu ao clube o direito de elaborar um planejamento orçamentário contando com a entrada de receitas como a bilheteria, que não sofre mais risco de penhora. Resta saber se no campo esportivo, a diretoria colocou a conquista da Taça Guanabara como prioridade em seu plano de metas. Se for o caso, o clube poderá ficar sem treinador pelo segundo ano consecutivo em meio à competição mais relevante da temporada.
Diferentemente da estrutura empresarial comum, o mercado da bola tem suas peculiaridades. A mais evidente é a volatilidade dos bons e maus momentos. Basta uma seqüência de jogos abaixo das expectativas para que um trabalho seja posto em dúvida.
A possibilidade de eliminação do Flu na Taça Guanabara colocou em xeque o futuro de Abel, treinador com a melhor campanha do segundo turno do último Campeonato Brasileiro e que levou o Tricolor à disputa da Copa Santander Libertadores deste ano. Ao mesmo tempo em que Abelão balança no cargo, o presidente Peter Siemsen, ao ser procurado pela reportagem do LANCENET!, garantiu que o clube das Laranjeiras não mais age pela efemeridade da emoção e que trabalha a partir de um plano de metas pré-definidas.
- O Fluminense não pauta seu agir pelo momento. Tudo tem que ser avaliado. Hoje queremos uma profissionalização do futebol e por isso trabalhamos com metas em nossa gestão - afirmou.
Financeiramente, a "Empresa Fluminense" vai se acertando. O regresso ao Ato Trabalhista devolveu ao clube o direito de elaborar um planejamento orçamentário contando com a entrada de receitas como a bilheteria, que não sofre mais risco de penhora. Resta saber se no campo esportivo, a diretoria colocou a conquista da Taça Guanabara como prioridade em seu plano de metas. Se for o caso, o clube poderá ficar sem treinador pelo segundo ano consecutivo em meio à competição mais relevante da temporada.
Fonte: LANCENET
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