Se a CBF (Confederação
Brasileira de Futebol) passa por um momento conturbado politicamente, isso não
é problema, desde que todos os compromissos assumidos sejam cumpridos. Essa é a
visão da cúpula do Itaú, um dos patrocinadores da seleção brasileira.
O banco, por meio de
Fernando Chacon, diretor executivo de marketing da empresa, mostrou indiferença
com a turbulência no comando da entidade máxima do futebol nacional e até
com uma possível substituição de Ricardo Teixeira no comando do órgão. A
relação vai tão bem, segundo o executivo, que o patrocinador “palpita” na
posição em que entra na camisa de treino.
“Temos com a CBF uma relação
totalmente institucional. Eles respeitam o nosso contrato à risca. O que
está escrito é realizado e não tem necessidade de um contato político para
isso. Os valores acordados são pagos religiosamente”, falou Chacon.
“Existe polêmica [envolvendo
a CBF]? Existe polêmica. Nós somos partes da polêmica? Não somos partes da
polêmica. Ação com eles é muito saudável, eles respeitam os princípios éticos
do banco. Se pro Brasil é bom ter polêmica, que ela ocorra. Mas eu entendo que
ela não macula a relação nossa com a CBF. Não temos o que reclamar”, continuou.
O Itaú é fechou patrocínio
com a seleção brasileira principal, categorias de base e até da seleção
feminina em 2008, com seis anos de duração. O valor pago foi de aproximadamente
U$S 90 milhões (cerca de R$ 150 milhões). O banco também é um dos
patrocinadores da Copa 2014.
“Até a aprovação dos
uniformes da Nike, que e era uma prerrogativa de que só a CBF aprovava, eles
começam a nos ouvir e pra não correr o risco de colocar alguma coisa em algum
lugar não nos interessa.”
Fonte: José Ricardo Leite (Do
UOL, em São Paulo)
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