sexta-feira, 2 de março de 2012

Patrocinador da CBF ignora crise e se diz satisfeito por até palpitar no uniforme da seleção


Se a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passa por um momento conturbado politicamente, isso não é problema, desde que todos os compromissos assumidos sejam cumpridos. Essa é a visão da cúpula do Itaú, um dos patrocinadores da seleção brasileira.


O banco, por meio de Fernando Chacon, diretor executivo de marketing da empresa, mostrou indiferença com a turbulência no comando da entidade máxima do futebol nacional e até com uma possível substituição de Ricardo Teixeira no comando do órgão. A relação vai tão bem, segundo o executivo, que o patrocinador “palpita” na posição em que entra na camisa de treino.

“Temos com a CBF uma relação totalmente institucional.  Eles respeitam o nosso contrato à risca. O que está escrito é realizado e não tem necessidade de um contato político para isso. Os valores acordados são pagos religiosamente”, falou Chacon.

“Existe polêmica [envolvendo a CBF]? Existe polêmica. Nós somos partes da polêmica? Não somos partes da polêmica. Ação com eles é muito saudável, eles respeitam os princípios éticos do banco. Se pro Brasil é bom ter polêmica, que ela ocorra. Mas eu entendo que ela não macula a relação nossa com a CBF. Não temos o que reclamar”, continuou.

O Itaú é fechou patrocínio com a seleção brasileira principal, categorias de base e até da seleção feminina em 2008, com seis anos de duração. O valor pago foi de aproximadamente U$S 90 milhões (cerca de R$ 150 milhões). O banco também é um dos patrocinadores da Copa 2014.

“Até a aprovação dos uniformes da Nike, que e era uma prerrogativa de que só a CBF aprovava, eles começam a nos ouvir e pra não correr o risco de colocar alguma coisa em algum lugar não nos interessa.”

Fonte: José Ricardo Leite (Do UOL, em São Paulo)

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