América-MG ganhará parcela menor da renda do que Atlético-MG |
O Atlético-MG saiu bem da
confusão envolvendo a cessão do estádio Independência, reformado pelo governo
estadual de Minas Gerais e de posse do América-MG, à BWA. O contrato que os
alvinegros firmaram com a empresa será alterado, mas 45% das receitas irão
mesmo aos cofres da equipe. Os proprietários, enfim, começam a se conformar com
o resultado.
No contrato assinado por BWA
e Atlético-MG, haverá modificação para que o segundo não seja tido como
administrador do estádio, segundo decisão tomada na manhã da última sexta-feira
(24). Mas a divisão das receitas será mantida – 45% para a gestora, 45% para o
time alvinegro, 5% para o governo mineiro e 5% para os donos do estádio.
“O América-MG está contente
com o contrato que fez e terá todas as regalias previstas, como preferência de
uso, escolher onde irá ficar a torcida, ter dois camarotes, duas datas festivas
por ano, garantias de R$ 100 mil por mês e toda a programação visual do
Independência”, afirma Olímpio Naves, membro do conselho administrativo da
equipe proprietária.
Um dos pontos que consola o
América-MG sobre o negócio feito é a incerteza de que os rivais irão abocanhar
maior parte da renda. Os atleticanos terão 45% de toda a renda, algo que
provavelmente irá superar a parcela dos donos, mas também existe a
possibilidade de que a operação comercial seja deficitária, o que daria
prejuízo ao time de Alexandre Kalil.
A previsão de entrega da
arena é para o fim de março próximo. A reforma, totalmente paga pelo governo de
Minas Gerais, custou R$ 130 milhões aos cofres públicos. O Independência será o
principal estádio do Estado para jogos de futebol, pois é o único de maior
capacidade situado na capital Belo Horizonte, e o Mineirão está fechado para
reformas.
RODRIGO CAPELO (Da Máquina
do Esporte, São Paulo – SP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário