Ricardo Teixeira está no comando da CBF desde janeiro de 1989 (Foto: Getty Images) |
A guerra pela cadeira de
Ricardo Teixeira, que ainda nem está vaga, já tem golpes baixos. O blog ouviu
relatos de pressões e ameaças veladas nos bastidores do conflito entre
dirigentes em volta da presidência da CBF.
Presidente de uma das
federações rebeldes afirmou, sob a condição de anonimato, que um recado sutil
chegou aos ouvidos dos descontentes. Se um grupo se delcarar contrário à
presidência, não fará sentido a confederação continuar repassando
dinheiro às federações amotinadas. A “ajuda de custo” seria cortada.
Como já escrevi aqui, há uma
ala que ameaça romper definitivamente com Ricardo Teixeira por achar que foi
abandonada pelo presidente ao mesmo tempo em que o cartola adotou a Federação
Paulista.
Publicamente,
ninguém mostrou ainda os dentes para o chefe, mas o blog apurou que
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas federações do Nordeste fazem parte
do grupo entrincheirado.
A pressão por apoio na
sucessão de Teixeira, caso ele peça licença ou renuncie, envolve até os homens
do apito. Teve federação grande oferecendo jogos de seu campeonato
para árbitros de Estados menores apitarem em troca de aliança política. Um
exemplo claro de como a guerra nos gabinetes pode rapidamente ter reflexos em
campo.
Fonte: UOL (Blog do Perrone)
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