O Departamento de marketing
do Corinthians conhecido por excelentes estratégias de marketing esportivo nos últimos
anos acaba de promover uma nova iniciativa: o ataque direto aos rivais por meio
de estratégias de marketing de guerrilha. O marketing do time alvinegro lançou
produtos provocativos em alusão aos seus principais rivais paulistas.
Os dizeres: “Eterno 7 a 1”,
em alusão a goleada do Timão sobre o alvinegro da Vila Belmiro em 2005 foi
externado como uma provocação direta ao alvinegro praiano, que nos últimos anos
tem sido o principal rival nas decisões de títulos dentro do estado. Já contra
o São Paulo, o clube utilizou camisas com as estampas provocativas: “CPF na
Nota?”, além de um código de barras na frente da camisa foram os dizeres...
Atrás da camisa uma foto do estádio Pacaembu e uma mensagem claramente aos são-paulinos:
“Volte Sempre”. As camisas custam inicialmente: R$ 49,90.
De acordo com o DP de
marketing do Corinthians as estratégias não param por ai, e o próximo alvo do
time paulista é seu principal rival no estado: o Palmeiras. Para fazer uma
'homenagem' ao maior rival, o clube lançará um concurso cultural. Assim, os
torcedores é que vão escolher a provocação a ser feita para o alviverde.
O sucesso dessas ações irá
depender do número de vendas desses respectivos produtos. Não tenho a menor dúvida
de que tais estratégias serão muito bem recebidas entre os torcedores do time
corintiano. Porém não deixa de ser uma estratégia arriscada, já que tais
estratégias podem também ser utilizadas pelos rivais contra o próprio Corinthians
através do marketing de guerrilha, já que as principais premissas desse tipo de
marketing é atacar e defender-se.
Tais iniciativas de
marketing de guerrilha, como a do Corinthians, são novas dentro do marketing
esportivo. Porém existem variados exemplos de estratégias parecidas em
organizações empresariais do mundo inteiro, como o clássico duelo entre Coca x Pepsi.
Resta saber se tais iniciativas irão vingar no
futebol, onde se vende emoção que vai muito além de vender camisas e produtos
provocativos.
Texto: Jefferson Gomes
Colaboração: Henrique Xavier Lima
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