Empresa lamenta ausência de Ronaldinho em ativação |
Os R$ 5 milhões investidos
para adquirir a barra da camisa do Flamengo em 2012, para a Mobil, devem ser
acompanhados por extensa ativação. Levar parceiros estratégicos a jogos da
equipe, realizar eventos ligados ao clube, levar jogadores para feiras, montar
sessões de autógrafos, apresentar os ídolos flamenguistas a determinados
clientes. Nesse cenário, no entanto, a empresa não terá o principal nome,
Ronaldinho Gaúcho.
"No Flamengo e nos
clubes em geral, há atletas aos quais o clube tem direito de explorar a imagem
e outros, não. O Ronaldinho não está entre aqueles que o Flamengo explora, mas
existem outros que podemos usar, e é o que queremos fazer. Ele é maravilhoso,
admiramos muito ele, mas vamos estar bem servidos no que se refere à
ativação", explica Milena Brito, gerente de marketing da marca, em
entrevista exclusiva àMáquina do Esporte.
O aporte ao time rubro-negro
surgiu da convergência de duas necessidades. A primeira, encontrar um modo de
entrar no futebol, modalidade estudada há cerca de dois anos pela equipe da
Mobil e considerada como estratégica para se aproximar do dia a dia do
consumidor. A segunda, resolver pendenga judicial, já vencida pelo Flamengo,
que envolvia o uso irregular de terreno do clube pela Esso.
Desse modo, Ronaldinho
demonstra pela segunda vez em alguns meses que não está à disposição do
Flamengo para ajudar na área de negócios. A Duracell, marca da Procter &
Gamble, também tentou ativar o aporte feito no segundo semestre do ano passado
à equipe. Colocou dispositivos que fariam a pilha estampada nas costas da
camisa acender. Todos os jogadores participaram da iniciativa, menos o
principal craque flamenguista na atualidade.
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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