Santa Cruz pode assumir papel de destaque no processo de venda
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Depois de conseguir a
alteração da fórmula de disputa do campeonato com a Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), no início de fevereiro deste ano, os clubes que integram a Série
C devem se reunir na próxima semana para discutir uma possível venda de
direitos de transmissão da liga. O ponto de encontro deverá ser Recife, em
Pernambuco, e o Santa Cruz deve assumir papel de destaque nesse processo.
A terceira divisão
brasileira passará a ter dois grupos nesta temporada, com dez times em cada um
deles, separados de acordo com as regiões norte e nordeste, sul e sudeste.
Como, agora, haverá um calendário mais prolongado e fixo, com a certeza de que
haverá várias partidas antes do quadrangular final, com as quatro equipes que
irão ascender à Série B, a venda dos direitos de transmissão passa a ser
prioridade.
"A reunião acontece nos
próximos 15 dias aqui em Recife, e vamos pensar no formato ideal para
comercializar esse material", conta Luiz Henrique Vieira, diretor de
marketing do Santa Cruz. Ainda não se sabe se haverá venda coletiva, realizada
por um órgão ou profissional específico, por exemplo, ou individual, como
fizeram os clubes das primeiras duas divisões nacionais. O encontro será feito
justamente para debater essas nuânces.
Há, hoje, possibilidade de
negociar essas exibições tanto com emissoras de televisão aberta ou fechada. A
Globo, portanto, será uma das companhias a serem visitadas neste primeiro
semestre, junto a Bandeirantes, tanto pelo canal gratuito quanto pelo Bandsports,
e Fox Sports. "Nesse formato, com um calendário na mão, podemos correr
atrás de todas essas empresas para ver se elas têm interesse", vislumbra o
diretor do Santa Cruz.
A possibilidade de ter jogos
exibidos na televisão é importante a times como o Santa Cruz, principalmente,
porque os possibilita abrir uma nova fonte de recursos. Os dois principais
rivais da equipe tricolor, Sport e Náutico, por exemplo, recebem dezenas de
milhões da Globo todos os anos pelos direitos de transmissão de jogos. Também
serve como novo argumento para que patrocínios, usualmente calcados em retorno
de mídia, sejam ampliados.
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da
Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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