sexta-feira, 2 de março de 2012

Corinthians prevê R$ 56 milhões com patrocínio de uniforme


Mesmo sem Ronaldo, marketing aposta que marca Corinthians aumentará receitas de patrocínio

Às vésperas de se encerrar o contrato de patrocínio da Hypermarcas, o Corinthians prevê parceria mais rentável depois de abril. Atualmente, a companhia de bens de consumo paga R$ 38 milhões ao ano para estampar suas marcas no uniforme do clube. Sucessor de Luis Paulo Rosenberg na diretoria de marketing, Ivan Marques acredita que a quantia pode ser quase 50% maior na nova negociação.

"Eles (Hypermarcas) têm preferência de renovação conosco, mas o valor está sendo corrigido para entre 52 a 56 milhões", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN, ao explicar que o montante se refere à somatória de peito, costas e mangas, uma vez que as barras frontal e dorsal da camisa já estão negociadas com a Fisk, franquia de escolas de idioma, e com a Tim, que estampa sua marca nos números da camisa.

Até abril pelo menos, quando a Nike lançará a versão 2012 do uniforme, é possível que a indiscreta "caixa preta" estampada em volta da marca do patrocinador continue sendo utilizada. A fornecedora de material esportivo recorreu ao improviso porque a Hypermarcas resolveu destacar a Jontex e não mais a Neo Química Genéricos, mas não havia camisas produzidas com o logotipo da empresa de preservativos.

Marques, nomeado diretor após Rosenberg ter assumido a vice-presidência, lembrou ainda que dificilmente algum atleta terá apelo de marketing semelhante ao que teve Ronaldo, mas ressaltou que, mesmo sem ele em campo, a marca Corinthians tem condições de aumentar as receitas de patrocínio neste ano.



E não é só no patrocínio que o Corinthians sonha com valores astronômicos. Desde o ano passado o clube trabalha com a possibilidade de vender os naming rights do estádio em Itaquera por R$ 400 milhões, quantia recorde neste tipo de negócio no mundo. A diretoria de marketing está ciente da dificuldade de atingir o valor, mas não altera o discurso.

A tática para conseguir um valor aproximado é aumentar o tempo de cessão do nome da arena à empresa que batizar o estádio. O clube não rejeita a ideia de vender os naming rights para a mesma companhia que fechar o patrocínio.

Maiores patrocínios do mundo em 2011*

1º Barcelona (Qatar Foundation) – R$ 69 milhões
2º Real Madrid (Bwin) – R$ 57 milhões
3º Bayern de Munique (T-Mobile) – R$ 57 milhões
4º Manchester United (Aon) –R$ 55 milhões
5º Corinthians (Hypermarcas, Fisk e Tim) – R$ 50 milhões
*Levantamento do site Football Finance


Fonte: Gazeta 

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