Mesmo sem Ronaldo,
marketing aposta que marca Corinthians aumentará receitas de patrocínio
Às vésperas de se encerrar o
contrato de patrocínio da Hypermarcas, o Corinthians prevê parceria
mais rentável depois de abril. Atualmente, a companhia de bens de consumo paga
R$ 38 milhões ao ano para estampar suas marcas no uniforme do clube. Sucessor
de Luis Paulo Rosenberg na diretoria de marketing, Ivan Marques acredita que a
quantia pode ser quase 50% maior na nova negociação.
"Eles (Hypermarcas) têm
preferência de renovação conosco, mas o valor está sendo corrigido para entre
52 a 56 milhões", disse o dirigente, em entrevista à Rádio
Estadão/ESPN, ao explicar que o montante se refere à somatória de peito, costas
e mangas, uma vez que as barras frontal e dorsal da camisa já estão negociadas
com a Fisk, franquia de escolas de idioma, e com a Tim, que estampa sua marca
nos números da camisa.
Até abril pelo menos, quando
a Nike lançará a versão 2012 do uniforme, é possível que a indiscreta
"caixa preta" estampada em volta da marca do patrocinador continue
sendo utilizada. A fornecedora de material esportivo recorreu ao improviso
porque a Hypermarcas resolveu destacar a Jontex e não mais a Neo Química
Genéricos, mas não havia camisas produzidas com o logotipo da empresa de
preservativos.
Marques, nomeado diretor
após Rosenberg ter assumido a vice-presidência, lembrou ainda que dificilmente
algum atleta terá apelo de marketing semelhante ao que teve Ronaldo, mas
ressaltou que, mesmo sem ele em campo, a marca Corinthians tem condições de
aumentar as receitas de patrocínio neste ano.
1º Barcelona (Qatar Foundation) – R$ 69 milhões
2º Real Madrid (Bwin) – R$ 57 milhões
3º Bayern de Munique (T-Mobile) – R$ 57 milhões
4º Manchester United (Aon) –R$ 55 milhões
5º Corinthians (Hypermarcas, Fisk e Tim) – R$ 50 milhões
E não é só no patrocínio que
o Corinthians sonha com valores astronômicos. Desde o ano passado o clube
trabalha com a possibilidade de vender os naming rights do estádio em Itaquera
por R$ 400 milhões, quantia recorde neste tipo de negócio no mundo. A diretoria
de marketing está ciente da dificuldade de atingir o valor, mas não altera o
discurso.
A tática para conseguir um
valor aproximado é aumentar o tempo de cessão do nome da arena à empresa que
batizar o estádio. O clube não rejeita a ideia de vender os naming rights para
a mesma companhia que fechar o patrocínio.
Maiores patrocínios do mundo em 2011*
1º Barcelona (Qatar Foundation) – R$ 69 milhões
2º Real Madrid (Bwin) – R$ 57 milhões
3º Bayern de Munique (T-Mobile) – R$ 57 milhões
4º Manchester United (Aon) –R$ 55 milhões
5º Corinthians (Hypermarcas, Fisk e Tim) – R$ 50 milhões
*Levantamento do site Football Finance
Fonte: Gazeta
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