A NBA, liga profissional de
basquete dos Estados Unidos e principal da modalidade no planeta, está pronta
para montar operação no Brasil. Ainda não há definições em relação a qual
cidade irá recebê-lo, ou a data exata do início das atividades, mas Philippe
Moggio, vice-presidente da entidade para a América Latina, garante que irá
instalar um escritório no Brasil, comandado por brasileiros, ainda em 2012.
O executivo esteve no Jogo
das Estrelas, realizado na última sexta-feira e neste sábado em Franca, no
interior de São Paulo, para prestigiar o trabalho feito pela Liga Nacional de
Basquete (LNB) e pela Globo. À Máquina
do Esporte, Moggio detalhou quais são os próximos passos a serem
adotados: contratação de profissionais brasileiros e parcerias com emissoras de
televisão e com fabricantes de materiais.
Até o momento, a NBA já
firmou acordos com ESPN, Sky e Space, um canal da Time Warner. "Nós
precisamos marcar presença no Brasil com a transmissão dos nossos jogos, por
isso fechamos com essas empresas, pois teremos uma participação muito forte em
mídias digitais", explica o vice-presidente da NBA. Com a televisão, os
estrangeiros acreditam que conseguirão se aproximar do público local.
A Netshoes, em relação ao
fornecimento de artigos esportivos, será a parceira da NBA no Brasil. A
empresa, também patrocinadora da liga brasileira, será responsável pela
operação da loja eletrônica da entidade na internet, com início das atividades
previsto para julho deste ano. A fornecedora, na verdade, possui um papel muito
importante na propagação do basquete norte-americano, na visão de Moggio.
O "Basquete Sem
Fronteiras", promovido pela NBA para facilitar a inclusão social por meio
do basquete, é um dos eventos que contam com a participação da Netshoes para
acontecer no Brasil. "Eles são um parceiro muito importante para nós,
principalmente porque também nos ajudam nesse projeto, feito no Rio de Janeiro,
para ajudar a juventude que menos tem condições financeiras", acrescenta o
executivo.
Apesar de tantas parcerias,
a LNB, organizadora do Novo Basquete Brasil (NBB), não deve acertar nenhum
acordo com a NBA. Na verdade, ambas passam até a ser concorrentes no país, uma
vez que o mesmo consumidor de produtos licenciados da competição nacional
também se interessará por artigos da NBA, que, por reunir os principais atletas
do mundo, possui um apelo muito forte diante dos fãs.
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da
Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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