Atual programa de fidelidade, Cidadão rubro-negro encontra-se parado |
O acordo entre Traffic e
Flamengo foi por água abaixo justamente na parte que parecia ser a mais fácil:
a cessão do programa sócio-torcedor para a empresa explorar. As receitas seriam
divididas com o clube.
Para compensar o fato de não
lucrar com a venda do patrocínio master, que rendeu dinheiro à agência de
Ronaldo, a Traffic ficaria com o espaço no ombro da camisa.
A empresa negociava com a
Brasil Brokers (do ramo imobiliário) e acreditava poder fechar o negócio
por R$ 4 milhões. O Fla avaliou o espaço em R$ 6 milhões. Ficou acertado
que o clube daria até R$ 3 milhões para completar a diferença entre o valor
projetado e o que fosse realmente arrecadado.
Vencida a costura mais
difícil, a discussão travou na exploração do sócio-torcedor. O Flamengo já tem
um parceiro e, segundo gente que participou da negociação, não chegou a um
acordo para substituí-lo imediatamente pela empresa de J.Hawilla.
Sem o programa de fidelidade
nas mãos, a Traffic preferiu deixar a Gávea. Ela acreditava poder lucrar
com Ronaldinho, mas trazer o atacante foi principalmente uma forma de
poder administrar o projeto sócio-torcedor.
A parceira via como
principal fonte de receita a torcida rubro-negra. Além disso, é uma decisão
irreversível da Traffic apostar mais em programas de fidelidade com torcedores
do que em jogadores. Seus executivos estão certos de que esse é o melhor
investimento.
A obsessão é tanta que,
apesar do rompimento atual, há quem diga no grupo comandado por Hawilla que uma
reaproximação com o Flamengo é provável. Mas isso depois que a tempestade
passar. E só para tratar do assunto sócio-torcedor.
Fonte: Perrone (UOL de São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário