Flamengo conversas com agências estrangeiras |
A busca do Flamengo por
novos patrocínios, em especial o patrocínio máster, não se limita ao território
brasileiro. Após encerrar o contrato de exclusividade que o clube mantinha com
a Traffic, a diretoria do time carioca tem apostado em outras agências interessadas
em fazer a captação de suporte, e nem sempre elas são brasileiras.
Quando iniciou a busca por
patrocínio sem a Traffic, no início deste ano, o Flamengo recebeu propostas de
agências globais para que elas buscassem empresas fora do país. O clube aceitou
então essa condição e formulou novos termos para as companhias interessadas,
com o valor em dólar e mais alto do que o oferecido no Brasil.
Com as agências, a ideia do
Flamengo é conseguir um suporte oriundo das matrizes de empresas multinacionais,
que possam ativar o patrocínio globalmente. O modelo seria então diferente de
outros contratos com companhias globais assinados no futebol brasileiro e
abriria uma nova modalidade no país.
O Palmeiras, por exemplo,
acertou neste ano um patrocínio com a Kia Motors, empresa sul-coreana. O
contrato assinado, no entanto, não foi feito com a matriz, e sim com a filial
no país. As ativações de marca, portanto, se limitam ao território brasileiro.
O Flamengo também
estabeleceu um modelo de negócio para que não haja conflito de interesses entre
as empresas envolvidas nas conversas. Como não há mais exclusividade, diversas
agências têm entrado em contato com o clube. Para que nenhuma delas se cruzem
nas negociações, uma exclusividade provisória é definida.
Quando uma determinada
agência se apresenta ao Flamengo, o clube pede o nome da empresa possivelmente
interessada no clube. Por 30 dias, apenas essa agência poderá negociar com a
marca apresentada. A tática tem sido usada para as negociações no Brasil e no
exterior.
Atualmente, o Flamengo conta
com o suporte do BMG nas magas, a TIM nos números e a Mobil na barra traseira
da camisa. Em janeiro, o clube finalizou o plano para patrocínio ao clube,
definindo propriedades no uniforme que variam de R$ 3 milhões a R$ 20 milhões.
Fonte: DUDA LOPES (Da
Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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