Mais
um exemplo foi dado nesta sexta-feira, com a reinauguração do ginásio do clube
de atletismo BM&F/Bovespa, em São Caetano do Sul, São Paulo.
A
necessidade de revitalização de nossas praças esportivas não depende nada dos
megaeventos. Pelo contrário, é uma obrigação para um país que trata com tanta
importância a conquista de uma medalha e deveria ser uma prioridade se
quiséssemos ser uma nação formadora de talentos para o esporte.
Obviamente
que não tem sentido reclamar de quem tem investido, pelo contrário, é muito bom
valorizar quem, na iniciativa privada, soube entender que de nada adianta
termos os grandes eventos se não tivermos a matéria-prima para eles, que são os
atletas.
E,
como não poderia deixar de ser num país marcado pela falta de políticas
públicas para o esporte, precisou partir da iniciativa privada os grandes
projetos de infraestrutura voltados, principalmente, para os Jogos Olímpicos.
No
ano passado foi o Pão de Açúcar que apresentou seu núcleo de alto rendimento,
um complexo para qualquer atleta olímpico usar para testes de força,
resistência, etc. Agora é a vez de a BM&F apresentar um ginásio para o
atletismo.
Na
falácia sobre legado que tanto o governo quanto o próprio Comitê Olímpico
Brasileiro usaram para convencer o COI sobre o projeto olímpico do Rio-2016,
não se falava em uso da iniciativa privada para construirmos o legado dos
Jogos. Até agora, porém, o que se vê é que apenas as empresas têm investido nisso.
Fonte:
Erich Beting, UOL.
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