A atuação da XYZ Live para
fechar um patrocínio ao Palmeiras, com exposição em camisa, dificilmente
resultará em algum resultado positivo para o clube paulista. Depois de ter
tentado intermediar uma negociação entre a equipe e uma empresa, um dos
clientes da companhia pertencente ao grupo do publicitário Nizan Guanaes, a
última posição é que houve desistência por parte dessa firma.
A proximidade entre a
agência e o time alviverde, na verdade, surgiu exatamente do interesse desse
cliente em saber quais eram as condições para patrociná-lo. "A gente
conversou com a diretoria, porque havia uma oportunidade pontual, um cliente
nosso interessado em conhecer o Palmeiras", conta Fernando Julianelli,
vice-presidente de desenvolvimento de negócios da XYZ. "Fizemos a reunião,
foi feita a proposta, e não aconteceu por outros motivos".
Agora, a XYZ mantém portas
abertas com a gestão de Arnaldo Tirone, porém não há nenhum acordo formal que a
responsabilize por conseguir captar patrocínios. A agência não descarta voltar
a intermediar negócios com a equipe paulista, mas apenas se algum cliente a
procurar para tal. "Se vislumbrarmos uma oportunidade, vamos oferecer ao
Palmeiras, da mesma forma que ofereceríamos ao São Paulo ou ao
Corinthians", afirma o executivo.
Ao departamento de marketing
palmeirense, de qualquer modo, pouco irá mudar na rotina, pois os diretores não
tinham nenhuma relação prática com os executivos da XYZ. "Nós estamos
perseguindo o patrocínio da omoplata, mas sem qualquer ajuda deles", diz
Newton Lavieri, diretor de comunicação e propaganda da equipe e um dos mais
próximos a Rubens Reis, diretor de marketing e responsável por coordenar a
diretoria, também composta por Marco Polo Del Nero Filho e Bruno Frizzo.
Apesar de ter conseguido o
aporte da Kia Motors para a cota máster, o Palmeiras perdeu alguns parceiros
comerciais da última temporada na transição de ano. A Parmalat saiu
definitivamente do uniforme de Luiz Felipe Scolari, treinador alviverde, e não
adquiriu nenhuma outra propriedade. Diferentemente da Unimed, que também saiu das
roupas do técnico e da camisa, mas que permaneceu com a licença médica da
equipe, com exposição em locais como o carrinho que carrega jogadores
machucados.
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da
Máquina do Esporte)
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