sábado, 11 de agosto de 2012

O IPO do Manchester United, um clube verdadeiramente Global


MANU new_york_stock_exchange_facade 1É, o título não é lá essas coisas, mas “meio que” tomei a liberdade de fazê-lo assim para combinar com o IPO do Manchester United ontem, na NYSE – New York Stock Exchange. Ou, mais fácil, Bolsa de Valores de Nova York (não deixa de ser bom botar a sigla em inglês, pois ela vira e mexe aparece no dia-a-dia).

Como dito em post anterior, o United esperava muito de seu IPO – initial public offering – cujo valor base foi de 14 dólares por ação. Os 16,6 milhões de ações foram vendidos para investidores institucionais e o clube conseguiu o valor básico: 233,2 milhões de dólares. Dessa forma, esse passa a ser o maior IPO do mundo do futebol, superando o da Juventus, de Turim, em 2001, que levantou 128,6 milhões de dólares.

A expectativa, porém, era que as ações flutuassem entre 16 e 20 dólares, mas emalguns momentos elas chegaram a ser cotadas ligeiramente abaixo do valor-base de 14 dólares, fechando em 14,01 no encerramento do pregão. Esse resultado deve ter deixado a família Glazer, acionista majoritária do clube, bastante aborrecida, bem como a direção executiva do próprio clube, pois todos já contavam com um reforço de 80 a 100 milhões de dólares em seus caixas (metade das ações à venda saíram dos Glazer e a outra metade do caixa do próprio clube).

Analistas ouvidos pelo The Guardian disseram que parte desse resultado deve-se à prevenção dos pequenos investidores em relação a grandes e badalados IPOs. Essa parcela do mercado, importantíssima como fator de alavancagem e liquidez, anda meio ressabiada devido aos pobres resultados do Facebook e Groupon. Outro analista, ainda, disse que o clube estava vendendo muito merchandise e que não duvida que venha a ter problemas futuros com o valor das ações.

Inicialmente, a previsão era que o IPO fosse realizado no início desse ano, mas na Bolsa de Cingapura, algo até muito natural, dada a grande penetração dos Red Devils em todo o continente asiático. O adiamento e mudança para Nova York devem estar atrelados, muito provavelmente, à negociação de patrocínio da General Motors.

Apesar de tudo isso, tomando por base os valores do fechamento do mercado ontem, o Manchester United é, oficialmente, o mais valioso clube de futebol do mundo, com o valor estimado em 2,32 bilhões de dólares (atenção: isso não é valor de marca, é o valor pelo qual alguém poderia ser dono do clube se comprasse todas as ações, tanto as disponíveis na Bolsa de Nova York como as que permanecem com os Glazer, o clube e alguns outros investidores menores).

Mais alguns números do MANU

MANU é a sigla que identifica as ações do clube na NYSE.

O material de divulgação preparado pelo clube traz alguns números interessantes, parte deles já vistos e mencionados anteriormente, mas não custa repeti-los. Aliás, aproveito para fazer isso hoje porque esses são números que podem ser considerados fidedignos, uma vez que tornados públicos durante o pré-lançamento do IPO. Qualquer incorreção nos mesmos, algo fácil de ser descoberto, jogaria por terra todo o IPO e a reputação do clube e seus proprietários, que são donos de uma franquia da NFL, o Tampa Bay Buccaneers.

- Na temporada 2010/2011, o Manchester United teve uma audiência cumulativa global (211 países) estimada em 4 bilhões de espectadores, com uma  média ao vivo de 49 milhões para cada um dos 60 jogos disputados, cumulativamente (daí a diferença de 2,94 bilhões para 4 bilhões de espectadores).

- Mais de 5 milhões de itens licenciados foram vendidos na temporada passada, incluindo 2 milhões de camisas, por mais de 200 licenciados em mais de 130 países.
- Mais de 10.000 pontos de venda para produtos licenciados.

- Parcerias com serviços de telefonia móvel e novas mídias em 42 países e de televisão em 54 países.

- Website disponível em sete idiomas, com 60 milhões de visitas, em média, todo mês.
- 26,5 milhões de conexões no Facebook; o New York Yankees e o Dallas Cowboys, dois ícones americanos, têm apenas 5,9 e 5 milhões de conexões, respectivamente.

- Desde 1997/1998, todos os ingressos dos jogos do clube pela Premier League no Old Trafford têm sido vendidos; na temporada 2010/2011, os 29 jogos do clube em sua casa foram vistos por mais de 2 milhões de pessoas.

Por fim, e fundamental, uma última informação para fechar esse posto:

O Manchester United entende que é necessário ser visto ao vivo no maior número possível de países, para dar consistência à sua base global. Por isso, nos últimos 3 anos o time disputou 15 partidas nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda, México, Malásia, Coreia do Sul e China. Sem contar, naturalmente, os jogos por toda a Europa pela Champions League.  Como dito em posto recente desse OCE, esse é, sem a menor dúvida, um time global.

Então, falhou mesmo?

Ah, só meio, ?

FONTE: Por Emerson Gonçalves - OCE

Internacional lança marca de café


O Internacional segue investindo bastante em seus fiéis “clientes” mais conhecidos como torcedores. O clube apresentou o Café Colorado, resultado de uma parceria com a marca Café Spezzo. O café do colorado será vendido em embalagens de 500g personalizadas com o escudo do clube.

Um dado interessante é que atualmente o segmento de alimentos e bebidas é responsável por 2% do faturamento anual, obtido com a venda de produtos licenciados. Além do café, o Internacional possui mais de 15 produtos licenciados no gênero alimentício.

FONTE: FutebolMarketing

Por mercado chinês, Santos conta com Nike


Convidado para fazer dois amistosos na China, ainda em 2012, o Santos conta com a parceira Nike para divulgar os seus produtos no mercado emergente.  

"Recebemos o convite para fazer dois jogos, mas ainda estamos estudando com a televisão e com a CBF sobre as possibilidades. Além dos R$ 2 milhões que receberemos, a Nike irá comercializar os nossos produtos no território chinês", disse o presidente do Santos, Luiz Álvaro Ribeiro. 

A internacionalização da marca vem constantemente sendo repetida por dirigentes do Santos, desde o momento em que o clube assinou com a empresa de material esportivo. No entanto, a comercialização nacional vem sofrendo desde que o acordo foi assinado, no fim de 2011.

"Estamos enfrentando alguns problemas, inclusive já perdemos as vendas de agasalhos para o inverno. Esperamos resolvê-los juntamente com a Nike até o fim do ano", finalizou.

Em meio às dificuldades, o dirigente santista confirmou que o novo uniforme número dois (listrado) será lançado no dia 15 de setembro, em uma cerimônia na Vila Belmiro.

FONTE: RODOLFO GOMES Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Santos pode assumir o Pacaembu


Na última quinta-feira, 9, o presidente do Santos, Luiz Álvaro Ribeiro, concedeu uma palestra sobre marketing esportivo na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Dentre os assuntos abordados, o dirigente confirmou que trabalha com a possibilidade de assumir a administração do estádio do Pacaembu.
Foto: Estádio do Pacaembu

"O Pacaembu foi oferecido ao Santos e estamos estudando. Mas para isso, a prefeitura teria de viabilizar a modernização do estádio, que sofre com problemas de estrutura, apesar da excelente localização", disse Luiz Álvaro.

Questionado sobre as dificuldades, já que muitos associados e conselheiros defendem a permanência do clube na sua cidade de origem, o dirigente brincou: "Se todos os torcedores do time, de uma só vez, fossem a Santos, a cidade afundaria".

O presidente do Santos disse também que espera definições de uma possível arena que poderá ser construída na cidade de Cubatão. O estádio seria edificado às margens da Rodovia dos Imigrantes, ficaria a 20 minutos da região do ABC, 40 minutos da capital paulista, e teria fácil deslocamento dos torcedores das nove cidades da região metropolitana da baixada santista. "A definição só deverá sair em outubro e, portanto, temos de esperar".

Uma reforma na Vila Belmiro também não está descartada. "Não há possibilidade de ampliação do estádio, mas podemos modernizá-la para que ela deixe de ser apenas um palco futebolístico, e possa ter atividades diárias", finalizou. 

FONTE: RODOLFO GOMES Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Flamengo aprova renovação com Globo para receber R$ 550 milhões


Em frenética reunião na noite desta quinta, o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou a renovação do contrato entre o clube e a Globo para transmissão dos jogos do time no Brasileirão.

Segundo conselheiros rubro-negros, o Flamengo vai receber pelo novo trato R$ 550 milhões. Serão R$ 40 milhões de luvas. Os outros R$ 510 milhões serão divididos entre 2016 e 2018. No primeiro ano, deve ocorrer o menor pagamento: R$ 160 milhões.

A oposição protestou. Avalia que não há motivos para antecipar a renovação, pois o acordo atual só termina em 2015. Um dos entreveros foi entre Walter Oaquim, vice de relações externas,  e Marcos Braz, opositor e ex-dirigente do futebol do Fla.

Uma das queixas dos opositores é de que o valor de R$ 160 milhões pode já estar defasado em 2016.

O grande atrativo do novo trato é o pagamento das luvas de R$ 40 milhões no ato da assinatura. Porém, ao dar sinal verde para a renovação, os conselheiros exigiram a garantia da diretoria de que a quantia será usada para quitar dívidas. Conforme o blog noticiou, essa era uma recomendação do Conselho Fiscal.

Ficou acertado que uma comissão será criada pelo Conselho de Administração para definir quais débitos serão pagos com a bolada vinda da Globo.

A reunião foi apimentada por Oaquim. Ele declarou que boa parte das luvas será  usada para quitar dívidas de administrações anteriores. Citou R$ 16,6 milhões em impostos federais, R$ 3 milhões de dívidas trabalhistas e mais um débito de 1,2 milhão de euros com o Marítimo de Portugal, que alega não ter recebido sua parte na venda de Souza.

O fato de a renovação ser aprovada por 153 votos a 54, como queria a diretoria, pode ser interpretado como uma demonstração de força da presidente Patrícia Amorim, atualmente achincalhada pela torcida.

FONTE: Perrone - Com Pedro Ivo Almeida, do UOL, no Rio de Janeiro

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Situação e oposição divergem sobre mkt do Flamengo



Em ano de eleição, oposição e situação sempre buscam questões para debater. E nos clubes de futebol, entre eles o Clube de Regatas Flamengo, não é diferente. Em dezembro, um novo processo eleitoral acontecerá no clube da Gávea e diversas correntes já se manifestam em torno dessas eleições.

Um destes grupos é o Planeta Fla, movimento liderado pelo advogado, empresário e jornalista Ricardo Gomlevski, candidato ao posto de presidente do Flamengo, e que busca, principalmente, a reforma do departamento de marketing do clube, que consideram “sucateado” pela atual gestão Patrícia Amorim.

“A gestão Patrícia Amorim está cheia de falhas. Houve uma surpreendente piora em relação ao marketing. Nada foi feito. Em três anos de seu mandato, o clube não conseguiu vender sequer um patrocínio máster”, afirmou Gomlevski, em entrevista à Maquina do Esporte.

“Nós estamos projetando a próxima gestão de marketing do Flamengo. Hoje em dia o Flamengo tem apenas o quinto faturamento com marketing no Brasil, sendo que tem a maior torcida não só do país, e sim do mundo. Não há razão para que isso aconteça, a não ser por incompetência e despreparo da atual gestão”, declarou.

Em resposta as declarações da oposição, Henrique Brandão, vice-presidente de marketing do Flamengo afirma que o marketing do clube é profissional e, ao mesmo tempo, realista em relação ao mercado atual. “O marketing do Flamengo é totalmente profissionalizado. Nós somos a gestão que mais ampliou o departamento, chegando ao máximo que o estatuto nos permite. O Flamengo não está acima do mercado. O momento econômico em geral é complexo, não podemos pensar em valores estratosféricos”, afirmou Brandão.

“Nós somos o clube que mais ganhou com patrocínios na camisa este ano no Brasil. Mesmo sem um patrocínio máster, conseguimos arrecadar 20 milhões líquidos. Muita se ouve de clubes como Corinthians e São Paulo, que ganhariam valores absurdos, alguns falam até em 70 milhões. Mas cadê esse dinheiro? Hoje em dia nenhum deles tem patrocínio máster vendido. Nós não alardeamos, somos concretos”, completou.

O Planeta Fla alega ainda que as atitudes da atual gestão prejudicam também a valorização do Flamengo como marca. “A presidente mente para a imprensa, tem mau relacionamento com os jogadores, permite a saída conturbada de atletas, como no caso do Ronaldinho, põe cláusulas de rescisão absurdas nos contratos dos técnicos e depois manda embora[...] Ela está tendo uma má performance como dirigente porque é despreparada e desqualificada para o cargo.”, disse o candidato.

“É uma boa moça, representou muito bem o clube como atleta, mas não tem capacidade de dirigir um clube como o Flamengo.”, completou Gomlevski.

Já Brandão acredita que a marca do clube se mantém forte apesar do período turbulento do futebol. “A saída desses técnicos não mexeu com a marca. Não sei se o método é certo ou errado, mas é algo normal no futebol brasileiro. Não estamos na Inglaterra, onde os técnicos duram décadas, como o Ferguson e o Wenger. Aqui, o técnico é algo que não tem relação direta com a marca, é algo que não influi. O que influi na valorização da marca dos clubes é a conquista de títulos e o bom desempenho em campo. Em 2009 trocamos de técnico mais de uma vez, mesmo assim fomos campeões e vendemos mais de um milhão de camisas com a Olympikus”, afirma.

Ainda sobre a influência sobre a marca, Brandão afirma que alguns casos tiveram sim certos efeitos negativos para a instituição. “O caso do Ronaldinho afetou um pouco nossa marca porque ele é a figura do ídolo. O ídolo é algo que sempre ajuda a valorização da marca, é um símbolo do clube. O caso Bruno também foi ruim para nós, mas o clube se recupera rapidamente. Acho que o que sai mais afetado é a visão da garotada, dos jovens torcedores, que tem seus ídolos como referência, mas que não entendem bem o que está acontecendo”, disse o dirigente.

O grupo opositor à gestão atual defende também a autonomia do departamento de futebol do clube: “Nós queremos a autonomia do departamento de futebol. Com dirigentes profissionais, orçamento próprio, um gerente e uma equipe capacitados para administrar uma equipe como deve ser feito.” O Futebol passaria a ter gestão própria, independente dos demais setores do Clube, regulada e controlada por um instrumento de delegação planejada, aprovado pelo Conselho do Flamengo”.

 O Planeta Fla é um projeto sustentado por doações de sócios e torcedores do clube e não conta com ajuda de empresas. O projeto foi lançado em marco deste ano e visa às eleições presidenciais do Flamengo em dezembro, onde a atual comandante, Patrícia Amorim, poderá ser reeleita.

Além de Gomlevski e Amorim, Marcus Braz, ex-diretor da gestão Patrícia Amorim é outro possível candidato à presidência do clube. O empresário e ex-nadador do clube, Lysias Itapicurú, e o publicitário Affonso Romero são outros candidatos da lista.

Já a coluna “Gois de Papel”, do jornalista Anselmo Gois, do jornal O Globo, e o blog “O Cronista Esportivo” afirmam que outro grupo da oposição, o movimento “Ocupe o Flamengo”, comandado pelos ex-presidentes do clube Márcio Braga e Kléber Leite, haveria contatado os executivos Carlos Geraldo Langoni, ex-presidente do Banco Central do Brasil, Rodolfo Landim, ex-executivo da OGX, Luís Eduardo Baptista, presidente da Sky, e Flávio Godinho, executivo da MPX para preparar um projeto com diretrizes básicas para a modernização do clube.

Fonte: DANIEL ZALAF do Maquina do esporte

Fornecedor vai apresentar proposta ao Fla, mas admite: 'Situação difícil'


Fornecedor vai apresentar proposta ao Fla, mas admite: 'Situação difícil'

Diretor da Olympikus tem até dia 20 para se posicionar diante do que foi oferecido pela Adidas, e revela queda na venda de material rubro-negro

A Olympikus tem até o dia 20 deste mês para apresentar sua proposta para cobrir o que foi oferecido pela Adidas - R$ 350 milhões por 10 anos de parceria. A atual fornecedora de material esportivo – que pela fase complicada do mercado aliada à baixa produção do time registra queda nas vendas de materiais do Rubro-Negro – admite que a situação é difícil. A atual parceria está em risco, mas garantida, ao menos, até o fim de 2014, quando se encerra o contrato.

- Até o dia 20 vamos conversar com o Flamengo. É uma situação difícil, estamos estudando. Nesse ano, tivemos uma queda das vendas não só de camisas oficiais, mas de toda a linha do Flamengo. A fase do time preocupa, mas a culpa não é só do Flamengo, o mercado também deu uma piorada – afirmou o diretor de marketing esportivo do Grupo Vulcabrás, Tulio Formicola.

A Olympikus também acha inviável um contrato de 10 anos de parceria com o clube diante do mercado brasileiro, ainda em busca de consolidação na relação empresa x clube de futebol.
Além disso, cada movimento da atual fornecedora tem que ser feito de forma meticulosa por conta do fervilhante ano de eleição presidencial no Rubro-Negro.

Na semana passada, um representante da Adidas almoçou com o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão, e o diretor Marcus Duarte em uma churrascaria da Zona Sul do Rio. Entre linguiças e picanhas, cordialidades e troca de informações também estavam à mesa.

O valor oferecido pela Adidas é dividido entre cota de R$ 27 milhões, mais R$ 8 milhões de material esportivo. A Olympikus paga R$ 18 milhões, mais R$ 4 milhões em roupas e uniformes. Mas, em 2014, devido à correção anual do contrato com a atual fornecedora, a diferença entre as duas propostas será algo em torno de R$ 8 milhões.

A Adidas aceita adiantar R$ 25 milhões seis meses antes de o contrato entrar em vigor.
No fim de maio, a presidente Patricia Amorim recebeu na Gávea o presidente da Olympikus, Pedro Grendene, para informar sobre a oferta que recebera dias antes da empresa alemã. Caso o valor seja igualado, a atual parceira possui a preferência na renovação.

Caso o Flamengo decida romper com a Olympikus antes do término do vínculo, a multa será de R$ 35 milhões e mais R$ 8 milhões do pagamento adiantado para a construção do museu do clube, na sede social.

Fonte: Por Janir Júnior / Rio de Janeiro / Globoesporte.com