segunda-feira, 11 de junho de 2012

Valor emperra negociação entre São Paulo e Reebok


Uma divergência com relação aos valores envolvidos no novo contrato entre São Paulo e Reebok tem causado um atraso na renovação do vínculo, que se encerrará no final deste ano. Desde meados de abril que clube e Vulcabras|Azaleia, detentora da marca Reebok, negociam a renovação do contrato, pelo qual atualmente o São Paulo recebe cerca de R$ 12 milhões ao ano.

Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte com fontes que participam das negociações, o São Paulo pede uma valorização de cerca de 80% no atual contrato, o que tem emperrado o acerto. A Vulcabras tem o direito de cobrir qualquer outra oferta que for feita até o término de duração do contrato, em dezembro deste ano. 

Até o momento, porém, a parceria dá sinais de que caminha para uma ruptura. Conforme revelado em outubro passado pela Máquina do Esporte, a rede de lojas SAO Store, operada pela Reebok, não está sendo ampliada pela empresa. Inclusive recentemente foi fechada aunidade que existia na Rua Oscar Freire, uma das regiões mais valorizadas do comércio paulistano.

Caso o contrato entre São Paulo e Reebok não seja renovado, a fabricante de origem americana perderá seu único clube patrocinado no Brasil. No ano passado, a marca deixou de estampar os uniformes de Internacional (que passou a vestir Nike) e Cruzeiro (que continua com a Vulcabras, mas ostentando a marca Olympikus).

O futuro são-paulino, aliás, pode ser similar ao do clube mineiro. Dentro dos planos da Vulcabras existe o interesse de continuar a investir no futebol a partir da marca Olympikus, que voltou ao esporte em 2009, com o patrocínio ao Flamengo. A marca poderá deixar o time carioca em 2015, já que a Adidas já fez uma oferta de R$ 350 milhões por dez anos de contrato com o Rubro-Negro. Com isso, a permanência no São Paulo seria uma maneira de continuar forte na modalidade

Fonte: ERICH BETING - Máquina do Esporte, São Paulo - SP

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um puxa o outro! Após oferta da Adidas ao Fla, mercado entra em ebulição.



Por: Jefferson Gomes

O mercado de fornecedores de materiais esportivos começa a se movimentar constantemente no Brasil e no mundo, como bem já havia dito o meu caro colega Emerson Gonçalves (Olhar Crônico Esportivo) no texto: Mexida global no mercado de patrocínios efornecedores de materiais.

Já há alguns anos que as principais empresas de materiais esportivos do Brasil e do mundo vêm mudando a sua forma de se relacionar com seus principais clientes residentes em terras Brasileiras. Obviamente que isso se deve muito pelo fato do Brasil estar na rota dos principais eventos esportivos do mundo nos próximos anos, a chamada década do esporte de ouro no Brasil. Tais características chamaram a atenção das principais empresas fornecedoras de materiais esportivos sejam estas Brasileiras ou estrangeiras.

O grupo Brasileiro Vulcabrás/Azaleia dono de marcas como Olympikus e representante oficial da marca Reebok no Brasil, foi um dos primeiros a adentrar na onda de valorização deste mercado nos últimos anos. Com investimento já consagrado no vôlei Brasileiro, a Vulcabrás/azaleia através de sua marca própria Olympikus, decidiu também entrar no mercado do futebol patrocinando o Flamengo a partir de 2008, dando fim a uma relação conturbada entre a Nike e o clube carioca. O investimento milionário realizado pela Olympikus no flamengo surtiu efeito, já que a empresa e o clube vêm batendo recordes mundiais de vendas de camisas oficiais nos últimos anos. Fora isso a empresa também realizou outros investimentos em clubes da America do sul, como Lanús, Racing e Argentinos Juniors. E em 2012 trocou a Rebook (marca da  Adidas) pela Olympikus (marca própria) no Cruzeiro e pretende fazer o mesmo com o São Paulo já no próximo ano.

A Nike por sua vez, veio forte para o mercado Brasileiro em 2012, já patrocinadora de Corinthians e seleção Brasileira, a empresa norte-americana firmou contratos de fornecimento com Santos, internacional, Coritiba e Bahia. E de acordo com noticias da impressa, a Nike pretende ter brevemente em seu portfólio Vasco e Flamengo, no mercado carioca...

Já a Adidas maior concorrente da Nike no mercado mundial e já patrocinadora oficial do mundial 2014 no Brasil, espantou o mercado com uma proposta milionária ao Flamengo, especulada no fim de 2011 e confirmada nas ultimas semanas pelas partes envolvidas. A proposta da empresa alemã é de cerca de nada menos que 350 milhões por 10 anos de contrato com o rubro-negro carioca, já a partir de 2015. A Olympikus que tem contrato com o clube carioca até o fim de 2014, disse ao mercado que estudará uma maneira de cobrir a oferta. A empresa tem até setembro para responder...

A oferta milionária da Adidas ao Flamengo, colocou o mercado em ebulição nestas ultimas semanas. Clubes como Palmeiras e Fluminense pressionaram a marca alemã para revisão dos seus respectivos contratos, buscando uma maior valorização perante a proposta apresentada ao Flamengo. A Nike foi especulada no Vasco e no próprio Flamengo, entretanto a empresa americana não cogita atravessar contratos em vigor, segundo as ultimas noticias veiculadas.

A oferta da Adidas fez o Corinthians se mexer, de acordo com o vice-presidente de marketing Luis Paulo Rosenberg o clube procurou a Nike para cobrar uma valorização.

“Não tive notícia mais agradável que o acerto da Adidas com o Flamengo para um patrocínio de R$ 350 milhões. O que escorreu de sangue [da boca]. Fui atrás da Nike e estamos negociando. Um puxa o outro”, comentou Rosenberg, durante seminário no Insper (Insituto de Ensino e Pesquisa).

De fato a oferta da Adidas colocou os clubes em uma situação confortável no mercado. Os investimentos das empresas diante do momento favorável da indústria esportiva no Brasil serão cada vez mais constantes nos próximos anos. Resta aos clubes aproveitarem este momento, tirando ao Máximo de recursos destas empresas e ao mesmo tempo estruturando seus modelos de gestão para se manterem competitivos no mercado no anos seguintes aos eventos importantes que acontecerão no Brasil.

FONTE: JEFFERSON GOMES/ LOCOMOTIVA DO ESPORTE

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Clubes do Rio Oficializam Movimento: "Cariocas"


 Lançado nesta segunda-feira, no Maracanã, o movimento “Cariocas” idealiza o diálogo entre os quatro principais clubes do Rio de Janeiro para buscar receitas adicionais e ações comerciais de fortalecimento das marcas. Reduzir o prejuízo com as bilheterias dos jogos é uma meta que recebe atenção especial dos dirigentes. Limitar o número de ingressos de meia-entrada pode acarretar em um acréscimo importante de receita no entendimento de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco.

Maurício Assumpção, Patricia Amorim, Peter Siemsen e Roberto Dinamite estão convictos de que os clubes cariocas vivem impactados pela atual legislação estadual, que não limita o número de meias para os eventos esportivos. Desta forma, o último Campeonato Brasileiro apresentou 37% de ingressos vendidos com o benefício em questão. Como os valores compõem o resultado financeiro das partidas, refletem diretamente na arrecadação.

Em determinadas praças existem cotas e limites relativos ao benefício de meia-entrada. Alguns clubes do Brasil conseguem obter médias inferiores a 10%. Em um estudo realizado pelo quarteto carioca, uma redução de 37% para 25% do total da renda já representaria um acréscimo de mais de R$ 3 milhões apenas com bilheteria no Campeonato Brasileiro de 2011. Por isso, a necessidade emergencial de discutir o problema.

Mandatário do Botafogo, Maurício Assumpção, atuou como porta voz dos clubes na questão. Responsável pela administração do Engenhão, principal palco do futebol carioca no momento, Assumpção abordou o preço dos ingressos e soluções que podem ser encontradas para o incômodo impasse.

“O valor de um ingresso passa pela diretoria de cada clube e característica de sua torcida. Mas basta pegar o quadro de gastos que qualquer um entende o quanto custa para a realização de uma partida de futebol. São descontos diferentes para cada competição. Não tem nada barato em fazer um jogo de futebol. Às vezes, as torcidas reclamam do preço dos ingressos, mas isso é uma coisa muito individual. Questões comerciais interferem nos valores, o número ilimitado de meia-entrada. Para os espetáculos voltarem a ter preços populares será preciso uma readequação. Isso é uma das nossas principais discussões no momento”, comentou.

Além da questão das bilheterias, algumas ações já foram estruturadas. Uma comissão conjunta de licenciamento de marca foi criada para auxiliar no projeto e pode espalhar quiosques para a venda de produtos em cidades estratégicas no Brasil. Um dos objetivos é combater a pirataria.

Para tentar ao mínimo reduzir os problemas do dia a dia, os clubes passam a se reunir periodicamente para dar sequência ao trabalho. O movimento “Cariocas” será operacionalizado pelas diretorias executivas e departamentos de marketing. Não se tratando de um órgão independente com CNPJ, sede ou diretoria própria, não é considerado conflitante com as estruturas de comando do futebol brasileiro. Da mesma forma que qualquer clube pode deixá-lo se assim desejar em algum momento.

Fonte: Vinicius Castro Do UOL, no Rio de Janeiro

Países lançam moedas especiais para EURO


Polônia e Ucrânia, sedes da Euro 2012, desenvolveram uma coleção de moedas especiais para o evento.
Divididas em duas partes, cada lado representa um país sede. Juntas, elas valem aproximadamente três dólares. A Euro 2012 terá início no próximo dia 8 de junho até 1 de julho.


Fonte: mktesportivo

domingo, 3 de junho de 2012

Sportfive compra direitos de torneios espanhóis


A agência de marketing Sportfive vai ser a responsável por negociar direitos de mídia da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha em três regiões. O contrato abrange Canadá, Cazaquistão e Reino Unido.

A Sportfive negociará mídia nas três regiões até 2014. A diferença é que o contrato com o Reino Unido começa no ano que vem, enquanto Canadá e Cazaquistão têm início imediato.

A Supercopa da Espanha é um duelo entre os campeões da Copa do Rei e da Liga nacional. Neste ano, o título será disputado por Barcelona e Real Madrid.

A Sportfive terá exclusividade de negociação de mídia para os dois torneios. O contrato foi fechado diretamente com a Santa Monica Media, agência que controla as propriedades.

Fonte: REDAÇÃO Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Mexida global no mercado de patrocínios e fornecedores de materiais



A Nike informou ao mercado que colocou à venda a Umbro, além de estar procurando comprador para a linha Cole Haan.  A intenção, segundo a direção da empresa, é focar nos produtos Nike, mantendo, ainda, as linhas paralelas Jordan, Converse e Hurley.

A Umbro foi adquirida em 2008 por cerca de 600 milhões de dólares,  sem, contudo, apresentar o retorno que se imaginava. A empresa tem presença forte no futebol e acabava dividindo as atenções nesse mercado, muito provavelmente contribuindo para uma queda nos índices de retorno, ao invés de alavancar os ganhos da corporação. Ou seja, na prática maiis atrapalhava do que ajudava.

Não por coincidência, esse comunicado de quinta-feira acontece poucas semanas depois que o campeão da Premier League, o Manchester City, trocou a Umbro pela Nike. O novo contrato terá início na temporada 2013/2014, prolongando-se até 30 de junho de 2019, num total de seis temporadas, com a Nike fornecendo todo o material de jogo, treinos e linhas relacionadas diversas. A Umbro continuará presente no uniforme doscitizens até 30 de junho de 2013.

Mark Parker, presidente e CEO da Nike foi claro no comunicado: “Vemos tremendas oportunidades para acelerar nossos ganhos em todo o mundo, entregando produtos inovadores e inspirando os consumidores com a marca Nike.” A Nike é uma empresa totalmente marketing oriented, ou seja voltada para o marketing, que é quem dá as cartas, ao contrário de empresas product oriented. Uma empresa marketing oriented é, basicamente, tanto na teoria como na prática, uma empresa orientada para o consumidor, orientada para descobrir, conhecer e atender ao desejo do consumidor, enquanto uma empresa às antigas, do tipo product oriented, como já diz o nome é voltada para o seu produto, buscando para ele melhorias e desenvolvimentos, esperando que o consumidor faça a opção de compra a partir dessa visão. É bom que se diga, a bem da verdade e atualidade, que empresas voltadas para o produto há muito vêm decaindo no mercado, restando-lhes como tábua de salvação uma mudança na filosofia e na prática, coisas mais fáceis de planejar e falar do que fazer.

Bom, e daí? Isso aqui é um blog de futebol ou uma coluna com pretensões marqueteiras?

Futebol, futebol, pode ficar tranquilo, torcedor-leitor ou leitor-torcedor. Lembra do post sobre a proposta Adidas ao Flamengo? Dez anos de contrato por 350 milhões de reais? E todo o teretetê de fazer do Flamengo um de seus clubes A? Lembra, também, da Vulcabrás trocando Reebok (marca da Adidas) por Olympikus (marca própria) no Cruzeiro? E da recente investida da Nike no mercado do futebol de Pindorama, a doce terra das palmeiras (sem sabiás, apesar do que disse o poeta), trazendo para seu colo o Santos, Internacional, Coritiba e Bahia, para fazer companhia ao Corinthians e à Seleção Brasileira?

Pois bem, todos eles são movimentos de uma grande dança global, provavelmente uma valsa, com movimentos suaves, mesmo que rápidos, com marcas ora buscando posicionamentos nos mercados, ora buscando fortalecer-se nos mercados em que já atuam. Para continuar dançando bem, com bons parceiros, sem os quais não se pode dançar bem, a Adidas pretende tirar o Flamengo e, com certeza, como disse no post citado acima, não se restringirá ao clube da Gávea e terá de buscar mais parceiros, novos parceiros, agitando um bocado o salão.

A globalização no mundo da bola vai muito além das simples idas & vindas de atletas e sinais de transmissão.

Fonte: Por Emerson Gonçalves | Olhar Crônico Esportivo

Vasco está próximo de acertar com a Nike


Era para acontecer antes da Libertadores, mas as conversas andaram em ritmo lento e o projeto foi adiado. Retomado recentemente, tem evoluído bem e, em breve, a Nike deve passar a vestir o Vasco. Depois de aumentar com Santos e Inter sua carta de clientes classe A, que tinha apenas o Corinthians, e se associar a marcas periféricas como Bahia e Coritiba, entrar no Rio é o próximo passo, dado como irreversível, dos planos de mercado da empresa. O contrato do Vasco com a Penalty, atual fornecedora do clube, vai até o fim de 2013, mas a Nike já sinalizou que, além de pagar a multa rescisória (R$ 4 milhões), está disposta a oferecer bom percentual de royalties sobre a venda de produtos oficiais e a aumentar a mesada dada pela concorrente. Em São Januário, o acerto é visto como um ótimo negócio.

Fonte: Coluna Panorama Esportivo - O Globo