domingo, 29 de abril de 2012

Fla negocia patrocínio master com a Olympikus e pode manter a camisa limpa


Rio - O Flamengo pode ter encontrado uma solução criativa para conseguir um patrocínio master. O clube propôs à Olympikus pagar R$ 17 milhões por ano para ocupar o posto. O valor é inferior aos R$ 21 milhões pedidos a Hyundai. A diferença, porém, seria compensada de uma forma que deve agradar à maior parte da torcida rubro-negra: o manto sagrado continuaria limpo, como está agora, sem o patrocínio. 

O valor oferecido à fornecedora de material pode ser inferior ao pedido a Hyundai, mas é superior à maioria das propostas que chegam ao Flamengo. Na maior parte dos casos, as marcas interessadas não ultrapassam os R$ 15 milhões. A ampliação da parceria com a Olympikus daria à empresa a possibilidade de explorar ainda mais a marca do clube.

Do lado do Flamengo, o projeto é visto como uma grande jogada de marketing, além de agradar aos torcedores, o que poderia aquecer a venda de camisas e outros produtos licenciados. O que não encerraria, no entanto, a procura por novos patrocinadores.

O vice de marketing, Henrique Brandão, é quem está à frente do projeto. Ele já apresentou a ideia ao diretor da Olympikus, Túlio Formicola, que se mostrou receptivo. Mesmo assim, a diretoria ainda espera por uma resposta da Hyundai. Caso a empresa acene para uma certo com um valor maior, terá prioridade.

A diretoria ainda planeja estampar a marca de outro patrocinador no ombro da camisa. O objetivo é fechar um contrato de aproximadamente R$ 6 milhões por ano. Mas, assim como no caso do patrocinador master, o mercado não tem atendido às expectativas do clube. A Golden Cross, por exemplo, manifestou interesse, mas ofereceu apenas R$ 1,5 milhão, menos do que a TIM paga para expor a sua marca no número da camisa. O Rubro-Negro conta ainda com o contrato firmado com o banco BMG, no valor de cerca de R$ 1,5 milhão para as mangas do uniforme.

O dinheiro serviria, entre outras coisas, para manter os salários em dia. Atualmente, o clube deve dois meses a Ronaldinho. Além disso, Deivid tem aproximadamente R$ 7 milhões a receber. Nos dois casos, as dívidas são referentes aos direitos de imagem.

Fonte: POR VITOR MACHADO / Marca Brasil

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Boca Juniors apresenta nova marca



Transmitido ao vivo pelo canal do Youtube oficial do clube, a nova marca foi apresentada em evento com diversos dirigentes, jogadores e o presidente do clube Daniel Angelici.

A nova marca terá a frase “La Mitad Mas Uno”, em português – A Metade Mais Um –  em alusão ao clube ser o que mais torcedores tem em todo o país. Ela será usada a comunicação oficial do clube, como backgrounds de entrevistas, eventos, estandes, etc.

Além da nova marca, foi apresentado alguns vídeos que serão usados na nova campanha para sócios. Uma outra grande surpresa foi a confirmação de uma viagem que será feita pelo presidente Angelici para a Europa para observas alguns estádios, uma vez que um dos objetivos é construir uma nova casa para o clube da Ribeira. O modelo inspirador deve ser o Emirates Stadium do Arsenal, mas a capacidade seria maior, com 80 mil assentos.

Fonte: Futebol Marketing

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Real Madrid deve trocar Bwin por Emirates, dizem espanhóis


O Real Madrid está muito próximo de acertar novo patrocínio máster, em uma troca que tiraria a o site de apostas Bwin da cota e colocaria a companhia aérea Emirates. Segundo informações publicadas pela imprensa espanhola recentemente, trata-se de um contrato de cinco anos estimado em 22 milhões de euros, ou R$ 54 milhões, anuais, de acordo com o jornal do país "Marca".

Esse seria um dos maiores patrocínios do futebol em todo o mundo. A título de comparação, o Barcelona possui acordo de cinco anos com a Qatar Foundation e ganha 30 milhões de euros anuais, enquanto o Manchester United, com um contrato de quatro anos com a Aon Corporation, recebe 24 milhões de euros por ano. O Real Madrid teria, então, o terceiro maior aporte do planeta.

A chegada da Emirates para substituir a Bwin, que está enfrentando problemas pois a Justiça espanhola proibiu a atuação de jogos de apostas, inclusive online, não é totalmente nova. Desde o início desta temporada, o negócio com a companhia aérea sediada em Dubai é especulado, mas agora ele já é dado como certo. De acordo com o "Marca", ele teria início a partir de julho de 2013.

A aquisição da cota máster seria também uma ampliação da parceria que a Emirates tem com o atual time do português Cristiano Ronaldo. Em julho de 2011, a empresa foi anunciada como patrocinadora secundária, mas sempre houve desejo de ir para a camisa. "Em médio prazo, gostaria que eles tivessem Emirates na camisa", disse Fernando Suárez, diretor da companhia na Espanha, em janeiro.

A ampliação do contrato que atualmente tira 5 milhões de euros por ano dos cofres da companhia aérea colocaria o Real Madrid em uma lista que já conta com Arsenal, Milan e Paris Saint-Germain, outros times que têm a Emirates como uma das principais parceiras. O negócio iria também aproximar os espanhóis da Arábia Saudita, na qual existem planos para se montar um resort com a marca da equipe.

Fonte: REDAÇÃO Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Para que servem os Estaduais?


O mundo caiu para Corinthians, Flamengo e Palmeiras no domingo, após as eliminações dos três times dos seus respectivos campeonatos estaduais. A queda no torneio local fez até o calmo ambiente corintiano transformar-se num mar de tormentas.

E a pergunta que fica é. Para que servem os Estaduais? Se o time ganha, mídia e torcida levantam a bandeira do “não fez mais que a obrigação”. Agora, quando perde, o mundo desaba.

Existe hoje uma distorção muito grande na organização do futebol no Brasil. Por um lado, prega-se uma profissionalização extrema, mas por outro não se abandona o passado “amador” do esporte no país.

Pelas dimensões territoriais que temos, o futebol no Brasil se estruturou a partir dos Estaduais. Foi por causa das rivalidades locais que o esporte cresceu, se fortaleceu e se consolidou como o maior do Brasil.

Só que, hoje, a estruturação do futebol no país não permite que tenhamos a figura dos Estaduais. Pelo menos não para os clubes que estão no topo da pirâmide da bola.

Por questões políticas, hoje temos um Estadual com 23 datas espremido em três meses. No calendário atual do futebol, é uma aberração a temporada começar em ritmo tão arrasador. Já com Copa Santander Libertadores e Copa Kia do Brasil em disputa, a média é de um jogo a cada três dias logo na parte inicial da temporada. Prato feito para arrebentar os atletas. Seja agora, seja em dezembro, quando é a reta final de Brasileirão.

Para piorar, a partir do momento que mídia e público tratam como “obrigação” vencer o Estadual, ele se transforma num estorvo para o clube grande. O time precisa entrar com força total, especialmente na reta decisiva, e com isso deixa para um segundo plano a preparação para o Campeonato Brasileiro e até mesmo para a disputa da Libertadores ou da Copa do Brasil.

Hoje, as competições nacionais e internacionais são muito mais importantes para os clubes, em todos os sentidos. São essas vitórias que geram mais “fama” para a equipe, possibilita aumento no contrato de patrocínio, rende mais receita com bilheteria e até mesmo faz o jogador de maior qualidade desejar jogar por aquele time.

O Estadual faz parte de um passado importante do futebol no país, mas é preciso olhar para a frente. Se quisermos manter os principais atletas em atividade por aqui, é preciso tratá-los bem, dar condições de enfrentar grandes adversários em grandes jogos, criar um ambiente tão qualificado quanto lá de fora.

Mas, para isso, não basta mudar a mentalidade dos dirigentes. Pelo contrário. Muitos são favoráveis a dar mais descanso para os atletas e ter mais datas para realizar excursões, eventos para patrocinadores, etc.

O maior ranço para a manutenção de torneios deficitários e inchados vem da mídia, que promove os Estaduais pela necessidade de aumentar ou manter a audiência, os cliques, as vendas.

Em quase um mês “de folga”, o Flamengo poderá mostrar quão interessante pode ser um mundo sem o Estadual.

Mais tempo de preparação da equipe para o Nacional, realização de partidas amistosas Brasil a dentro (excelente para divulgar e fortalecer a marca) e calma para trabalhar a cabeça dos atletas são alguns dos ingredientes que podem dar um doce resultado para o Fla no fim do ano.

Está claro que o futebol como negócio dos dias de hoje não pode comportar mais os Estaduais. Pelo menos não para os clubes que almejam muito mais do que serem o melhor de seu estado. Se quisermos ter o melhor futebol do mundo dentro de campo, temos de deixar o tradicionalismo de lado e trabalhar para melhorar a qualidade do espetáculo para o torcedor.

Fonte: Erich Beting

domingo, 22 de abril de 2012

Flamengo negocia realização de amistosos na China no meio do ano por R$ 4 milhões



Apesar da dificuldade para conseguir um patrocinador master, o Flamengo se esforça para aumentar suas receitas. Em fase final de negociação, o clube está muito perto de fechar a realização de dois amistosos na China, no meio do ano, onde receberia cerca de R$ 4 milhões, além dos direitos de transmissão das partidas.

O negócio, intermediado pelo empresário Léo Rabello, é uma parceria com a cidade de Dailan, localizada na província de Liaoning, e como o Ministério do Esporte do país oriental. Segundo Rabello, a proposta já foi aceita pela diretoria rubro-negra e resta apenas um entendimento com a CBF sobre as datas para que se confirmem os jogos.

"É um acordo que já está em fase final de acerto e deve ser concluído nos próximos dias. Aguardamos apenas uma definição da CBF sobre as datas que o clube poderá viajar para realizar esses amistosos no meio da temporada. É questão de tempo para finalizarmos isso e o Flamengo confirmar de maneira oficial", explicou Léo Rabello, dando ainda detalhes da parceria com os chineses.

"Isso é um projeto antigo que está saindo agora do papel e vai ser muito importante para o clube. Vamos buscar um intercâmbio entre os países e a valorização da marca do Flamengo. Termos clínicas lá, e eles poderão visitar o Ninho do Urubu também para treinar a aprender. Levaremos o time titular, com as principais estrelas, e a equipe de juniores, que também fará alguns amistosos na China até o final do ano", detalhou o empresário.

Ronaldinho desvalorizado

O mais curioso do acordo foi que em nenhum momento os chineses se preocuparam com a presença de Ronaldinho Gaúcho no evento. O jogador, que já foi alvo de especulações sobre sua saída do clube, não é prioridade no negócio. Segundo Léo Rabello, os intermediários nem sequer tocaram no nome do craque na hora de fazer o convite ao rubro-negro.

"A presença do Ronaldinho parece ser indiferente para os chineses. Eles querem saber da marca Flamengo", disse Léo.

O cenário só reforça a desvalorização do camisa 10 no cenário internacional. Nesta semana, a Pluri, empresa de consultoria especializada em informações do mercado futebolístico, divulgou um estudo apontando uma queda de 36% no valor de mercado deRonaldinho nos últimos quatro meses.

Fonte:Pedro Ivo Almeida Do UOL, no Rio de Janeiro

Barça quebra barreira do R$ 1 bi e deve superar Real em faturamento


Dono de três títulos espanhóis e dois da Copa dos Campeões nas três últimas temporadas, o Barcelona caminha para se tornar o clube de futebol que mais fatura no mundo.

Segundo relatório da revista "Forbes", divulgado na semana passada, os catalães só estão atrás do Real Madrid no ranking de receitas e têm diminuído anualmente a diferença para o arquirrival.

Entre julho de 2010 e junho de 2011, entraram nos cofres do Barcelona US$ 653 milhões (R$ 1,22 bilhão, na cotação atual), excluindo os valores arrecadados com transferências de jogadores.

Nos 12 meses anteriores, sua receita havia sido de US$ 488 milhões (R$ 914 milhões). Um crescimento de 33,8%, certamente impulsionado por campanhas vitoriosas na Espanha e também na Europa.

No mesmo período, os ganhos do Real Madrid saltaram 29,4%: de US$ 537 milhões (R$ 1 bilhão) para US$ 695 milhões (R$ 1,3 bilhão).

A diferença de faturamento entre os dois clubes é hoje de 6,43%, ou US$ 42 milhões.

Quando Pep Guardiola assumiu o comando do time principal do Barcelona, no meio de 2008, o fosso era pelo menos duas vezes mais largo: de 18,27%, ou US$ 89 milhões. E os catalães eram os terceiros no ranking, logo atrás do Manchester United.

Com o atual treinador, o time passou a acumular lotes de títulos, ganhou o rótulo de melhor do mundo (e de um dos melhores da história) e começou a espalhar a imagem de um futebol diferenciado, mais ofensivo e técnico do que dos adversários.

O sucesso de Messi, Xavi e Iniesta espalhou a Barçamania pelo planeta e ampliou o público consumidor de partidas e produtos do clube.

E a diretoria culé, é óbvio, aproveitou o interesse crescente para ganhar dinheiro.

A mais polêmica e rentável medida de capitalização foi a inédita venda de espaço publicitário na camisa.

O acordo com a Qatar Foundation, assinado em 2010, é o maior do futebol mundial e rende € 30 milhões (R$ 74 milhões) anuais ao Barcelona.

Segundo o presidente Sandro Rosell, o clube precisou aderir a um patrocinador principal devido à sua gigantesca dívida, na casa de € 430 milhões (mais de R$ 1 bilhão).

Mostra de que, mesmo cada dia mais rico, o Barcelona ainda precisa de muito dinheiro.

Fonte: RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Itaú sustenta campanha de Copa em redes sociais


Reprodução da campanha televisiva do Itaú

O Itaú estreou neste mês a campanha “Vamos Jogar Bola”, que divulga o patrocínio do banco à Copa do Mundo de 2014 e à seleção brasileira de futebol. A empresa confirmou à Máquina do Esporte que essa será a ideia central da empresa até o evento, e ela será perpetuada pelas redes sociais da marca.

A estreia da campanha na televisão é para dar atingir o público de forma massiva. Essa deverá ser a estratégia durante todo o ano. Em 2013, a campanha terá continuidade no marketing online da empresa. Na televisão, o investimento no futebol deverá ser dividido com campanhas institucionais.

Nas proximidades de 2014, o foco, claro, volta a ser a campanha, que exibe os logotipos da Fifa e da Confederação Brasileira de Futebol. Atualmente, o slogan “Vamos Jogar Bola” já está presente nas redes sociais da empresa.

Segundo o diretor de marketing do Itaú, Fernando Chacon, a ideia da campanha é fazer com que os brasileiros sintam orgulho de receber a Copa do Mundo. “Temos que parar com essa desconfiança. Nossa missão é mostrar o quanto que é importante receber um evento desse porte”, afirmou.

Chacon ressalta que, para a empresa, é importante começar a campanha cedo porque o Itaú faz o primeiro patrocínio ao Mundial. “Algumas marcas já se misturam com a Copa do Mundo, caso da Coca-Cola, que tem gente que acha que a música deles é a música da competição. Então quando se aproxima do evento, eles entram e a ligação é mais natural”, explicou.

O executivo ressalta que sempre foi um entusiasta da Copa do Mundo no Brasil. O Itaú foi patrocinador da candidatura e, logo que o Mundial foi confirmado, a empresa assinou com a Fifa para ser apoiadora nacional da competição.

Fonte:DUDA LOPES Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Cruzeiro acerta patrocínio com Guaramix até 2014


O Cruzeiro assinou nesta sexta-feira contrato com a Guaramix, fabricante de bebidas mistas de guaraná, açaí e ginseng, até dezembro de 2014. A Mix do Brasil, grupo que detém a marca, pretende ganhar visibilidade no mercado mineiro, pois atualmente está muito concentrada no Rio Janeiro, onde está sediada, e para tanto fez o primeiro investimento significativo na elite do futebol nacional.

"Estou extremamente satisfeito. Foi um contrato bom para as duas partes. Tenho certeza que a parceria será longa e que a torcida do Cruzeiro vai gostar e adotar esse produto. Em virtude da força da imensa torcida cruzeirense, sempre valorizaremos as marcas que vierem a colocar o nome em nossa camisa", disse Gilvan Tavares, presidente da equipe mineira, por meio de comunicado.

O presidente da Mix do Brasil, Raimundo Barreto, ressaltou o tamanho da torcida celeste no Estado e o valor que a parceria pode agregar à marca. "O Guaramix é um produto estritamente brasileiro, com origem na Amazônia, de uma empresa sediada no Rio de Janeiro e que, esperamos, possa fazer muito sucesso em Minas Gerais", disse.

Além das camisas titular e reserva, o logotipo da fabricante fará parte de camisas de treino, materiais usados pela comissão técnica da equipe principal de futebol, placas de publicidade na Toca da Raposa II, centro de treinamento cruzeirense, site oficial do time e backdrops - fundo usado como plano de fundo para entrevistas à imprensa.

A estreia da empresa no Cruzeiro acontecerá no próximo domingo, às 18h30, quando o clube irá jogar contra o América-MG na primeira partida das semifinais do Campeonato Mineiro. A Guaramix, até então, havia investido apenas em artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês), com aportes a determinados atletas e competições, como Jungle Fight.

Fonte: RODRIGO CAPELO Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Tetra Pak reforça aposta em esporte

A Tetra Pak entrou no esporte há um ano, e a intenção da empresa é manter os aportes em competições nos próximos anos. Quem garante é o presidente da marca, Paulo Nigro, que se mostra empolgado com os resultados dos investimentos.

Segundo o executivo, existe a possibilidade de a empresa aumentar os investimentos. “Neste ano, nós temos cinco projetos, em corrida de ruas e em competições de tênis. Os resultados têm sido bastante positivos”, afirmou.

Os investimentos em esporte fazem parte da área social da empresa. A ideia é unir a área às campanhas de coleta seletiva, com foco na bandeira ambiental que a Tetra Pak levanta.

Recentemente, a empresa inovou no XV Troféu Cidade de São Paulo. As águas da competição foram dadas aos competidores por meio de uma embalagem de papelão, dispensando o plástico.

Para Nigro, o retorno desse tipo de publicidade é a prova de que o investimento no esporte tem valido a pena. “Hoje, mesmo se não tivéssemos a Lei de Incentivo ao Esporte, nós manteríamos os patrocínios”, afirmou.

Fonte:DUDA LOPES Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Consultoria rebaixa valor de mercado de Ronaldinho




Diria até que demorou um pouco: a Pluri Consultoria, que os leitores conhecem através de vários trabalhos já postados neste OCE, rebaixou o valor de mercado de Ronaldinho de 7 milhões de euros para 4,5 milhões de euros. Para a empresa, pesou nessa decisão o fraco desempenho mostrado no Flamengo. Transcrevo, a seguir, a explicação dada pela consultoria:

“Aos 32 anos, o jogador não vem conseguindo apresentar no Flamengo o futebol que dele se esperava, acumulando no clube carioca uma fase de pouco brilho e conquistas, gerando dúvidas a respeito de seu futuro, em função de seu elevado custo e da eliminação da Copa Libertadores. Outro fator que pesa na redução de seu valor de mercado é a dificuldade (também evidenciada neste período no Flamengo), de se gerar receitas de marketing a partir da presença do jogador, o que diminui sensivelmente o interesse de futuros parceiros em viabilizar novas operações desta natureza. Aliado a isso, pesam os frequentes problemas extra-campo.

Adicionalmente, observamos uma queda sensível de seu prestígio internacional, o que reduz suas opções de colocação a clubes médios e pequenos da Europa, ou mercados alternativos que estejam atrás de alguma atenção internacional, como Oriente Médio, China, Índia, etc. Após valer 70 milhões de Euros em 2007, Ronaldinho Gaúcho está aos poucos, vendo ser substituída uma IMAG: em de craque e talento raro pela de “baladeiro” e pouco comprometido com os clubes em que atua. Pode não ser a verdade absoluta, mas é a percepção, e neste caso conta mais.”

Eu, pessoalmente, na condição de quem escreve sobre marketing e acredita na força dessa ferramenta para nossos clubes,  fiquei bastante decepcionado com a postura de Ronaldinho. Esperava muito mais dele, mesmo sabendo que sua personalidade não é tão afeita às exigências das empresas como é, por exemplo, o caso de Ronaldo e, hoje mais do que nunca, de Neymar. Em maio de 2009, há três anos, portanto, publiquei um post nesse OCE muito claro e direto: “Ouse, Presidente!” Na época, com Dinho (como era chamado em Barcelona) ainda no Milan, mas já em fase não muito boa, comentou-se que ele estaria voltando para o Brasil, negociando com o São Paulo, que, dessa forma, daria uma resposta à contratação de Ronaldo pelo Corinthians. Se acontecesse, tinha certeza então, o São Paulo, ou qualquer outro  clube que o tivesse contratado, teria em mãos além do excepcional jogador, uma fantástica alavanca para ações de marketing e exposição da imagem. A negociação, se chegou a ocorrer, chegou a lugar nenhum e, dois anos depois Ronaldinho voltou, mas para o Flamengo. Já então, minha crença em Ronaldinho tinha diminuído, diminuído, diminuído…

Nessa altura não há mais nada, ao menos de minha parte, a acrescentar às palavras dos analistas da Pluri. Infelizmente, muito infelizmente, sobretudo para a torcida rubronegra, mas também para o futebol brasileiro e para todos que gostam desse nobre e apaixonante esporte.

Na sequência, vocês poderão ver um quadro com os critérios de avaliação e notas dadas ao jogador. É o mesmo trabalho feito com todos os atletas que em algum momento aparecem nos trabalhos divulgados pela empresa.

Fonte: Por Emerson Gonçalves | OCE

Vasco acerta pontual para dois jogos com Mills


Mills terá marca no calção em semifinal da Taça Rio e mais um jogo

O Vasco fechou nesta sexta-feira patrocínio pontual com a construtora Mills para dois jogos. O primeiro será a semifinal da Taça Rio, a segunda fase do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, a ser disputada contra o Flamengo no próximo domingo. O segundo ainda está em aberto e será negociado em breve, pois poderá ser tanto uma partida da Copa Santander Libertadores quanto a decisão do torneio.

"Vai depender da negociação. Mesmo que vá para a final, pode ser que faça em outro jogo da Libertadores. Nós vamos conversar também outras coisas maiores, e isso é o que posso dizer por enquanto", afirma Eduardo Machado, novo vice-presidente de marketing do Vasco, àMáquina do Esporte. O dirigente está no cargo desde a última semana, em substituição ao publicitário Fábio Fernandes.

A marca da Mills será exposta na barra da camisa e no calção, uma propriedade que o Vasco tem utilizado para aportes ocasionais há algumas temporadas. Atualmente, os cariocas têm o logotipo da Eletrobras na cota máster, no peito, somente. As mangas e as omoplatas, ocupadas até dezembro passado por BMG e Ale, estão livres de janeiro deste ano, depois de ambas as empresas saíram.

Fonte: RODRIGO CAPELO Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Fla pede alto para fechar com Adidas, vê acordo longe e Olympikus não deve sair do clube


insatisfação de parte da cúpula do Flamengo com a Olympikus, a atual fornecedora esportiva não deve deixar o rubro-negro antes do final de seu contrato, em dezembro de 2013. Os dirigentes do clube da Gávea se reuniram novamente com a Adidas nesta semana, em São Paulo, mas pediram um valor considerado muito alto pelos alemães e viram o acordo bem longe de um final feliz.

Ainda não foi a contratação que a torcida sonha, mas o Flamengo acertou, no final da tarde desta quarta-feira, a primeira contratação para a disputa do Campeonato Brasileiro. O lateral direito Wellingon, que jogou pelo Resende no Campeonato Carioca deste ano, acertou com o rubro-negro até o final de 2012. O jogador foi um pedido do técnico Joel Santana, que o observou durante o Estadual.

Michel Levy, vice presidente de finanças do clube, e Fernando Sihman, marido da presidente Patrícia Amorim, participaram do encontro com os executivos da Adidas. Enquanto Levy, comprometido com a Olympikus, não queria que as conversas prosseguissem, Sihman era favorável ao acordo com a empresa alemã e saiu contrariado da negociação.

O marido de Patrícia Amorim "rachou" com a Olympikus desde que a empresa vetou o acordo entre Flamengo e SPR para o licenciamento das lojas oficiais do clube. Em seguida, não gostou de saber que a fornecedora havia se negado a pagar parte do salário milionário de Ronaldinho Gaúcho, iniciando a busca por novos parceiros esportivos.

Já o vice presidente de finanças representou a vontade de outra parte dos conselheiros e diretores do clube e venceu a queda de braço. Pedindo um valor completamente fora de mercado - aproximadamente o tripo das cifras recebidas da Olympikus -, ele encerrou as conversas com a Adidas. Para Michel Levy, o atual contrato de fornecimento esportivo é extremamente benéfico para o clube e não poderia ser encerrado.

Fonte: Pedro Ivo Almeida (Do UOL, no Rio de Janeiro)

UFC deve deixar o Rio e ir para Las Vegas


Falta apenas a assinatura de Dana White, presidente do UFC, para que o UFC 147, programado para acontecer no dia 23 de junho, no Rio de Janeiro, seja transferido para Las Vegas, possivelmente na mesma data programada para o evento em solo brasileiro. 

Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte com diferentes fontes ligadas à principal competição de Mixed Martial Arts (MMA), a IMX, agência responsável pela organização do UFC no Rio, já jogou a toalha e comunicou à direção do UFC que está impossível de assegurar a realização da etapa brasileira no dia 23 de junho. 

O principal motivo é a dificuldade em encontrar hotéis na cidade, já que até o dia 22 de junho será realizada no Rio a conferência Rio +20, da Organização das Nações Unidas (ONU), reunindo autoridades do mundo inteiro. Sem hotéis, o UFC não conseguiria acomodar seu staff e, principalmente, turistas que iriam à cidade para acompanhar as lutas.

Ainda há a possibilidade de o UFC 147 ser realizado no Brasil, mas em outra cidade. Só que o grande atrativo do evento, que seria a revanche da luta entre o brasileiro Anderson Silva e o americano Chael Sonnen, provavelmente será transferido para Las Vegas, nos Estados Unidos. Os atletas, porém, ainda não foram informados da decisão, segundo confirmou à Máquina do Esporte o staff  do lutador brasileiro.

A organização do UFC 147 tem causado diversos problemas para o UFC. Inicialmente, o evento seria em São Paulo, no estádio do Morumbi, fazendo dele o maior da história da modalidade. Depois, o estádio do Pacaembu passou a ser apontado como possível local para a realização da disputa, já sem o atrativo de ter o maior público da história. No fim, o Rio Stadium, conhecido como Engenhão, estádio do Botafogo, foi o escolhido para abrigar as lutas, sendo que o embate Silva x Sonnen estava assegurado.

"Este será o maior evento esportivo do ano. Maior que NBA, que NFL. O mundo todo quer ver a luta entre Silva e Sonnen. Vamos transmiti-la para mais de 150 países e em 22 línguas diferentes em mais de meio bilhão de casas. Onde quer que os fãs estejam, eles irão ver as lutas", disse Dana White em 26 de março, quando confirmou a realização do UFC 147 no Rio. Na ocasião, a entidade havia prometido para o mês de abril novidades sobre a programação do evento em solo brasileiro.

O atraso na confirmação do evento, porém, tem atrapalhado os planos dos patrocinadores, como mostrou reportagem da Máquina do Esporte na última quarta-feira. Além disso, o alto valor cobrado pelo ingresso em camarote (cerca de R$ 8 mil por pessoa) estava dificultando a venda de pacotes corporativos, o que também pesa a favor da mudança de local para a competição.

Fonte: ERICH BETING Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Coritiba planeja tornar frequente encontro com patrocinadores


Nesta semana, o marketing do Coritiba fez uma reunião com os representantes de seus patrocinadores para atualizá-los sobre o que está acontecendo no departamento do clube e criar um evento de relacionamento entre as empresas. Agora, a diretoria do time já planeja como transformar o encontro em algo constante.

Satisfeito com o resultado obtido com essa primeira experiência, o clube estuda como fazer desses encontros algo viável para ser repetido. A ideia é que ele seja feito trimestralmente ou semestralmente. Em um período menor de tempo, a direção do Coritiba entendeu que o evento se torna mais difícil.

No primeiro encontro, o clube fez uma apresentação para os presentes, para exibir o que o marketing tem feito para cada marca. A ideia é aproximar os patrocinadores do clube e entre si, para criar um ambiente de negócio com o aporte dado ao time.

Em depoimento oficial, o superintente administrativo do clube, José Rodolfo Gonçalves Leite, comentou a ação: “É um evento inédito que traz muita segurança ao clube, é uma oportunidade do Coritiba mostrar sua forma de gestão, a forma séria que tratamos os ideais e os patrocínios”. O dirigente foi o responsável por fazer as apresentações aos presentes.

Fonte: DUDA LOPES (Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP)


Brahma lança campanha para divulgar fundo que ajudará grandes do Rio


A Brahma lança nesta quarta campanha na TV para o fundo que criou para ajudar os clubes grandes do Rio a investir em infraestrutura. Cada lata vendida gerará alguns centavos. A previsão de receita é de de R$ 5 milhões por entidade. A campanha ainda não existe em outros estados. Em São Paulo, os clubes têm acordo com a Femsa.





Fonte: LANCENET! 

Flamengo não acata sugestão da Ferj e manterá preço de ingresso


O Flamengo não acatou pedido da Ferj de cortar os preços dos ingressos no feriado de Páscoa, quando jogará o clássico contra o Vasco no Engenhão. A diretoria afirma que as taxas da federação e o aluguel do estádio continuarão com os mesmos valores e, por isso, não poderia reduzir o valor dos ingressos.

Fonte: LANCENET! 

Globo tenta novo acordo pelos Estaduais


A TV Globo está procurando federações de futebol para tentar antecipar a renovação dos contratos dos campeonatos estaduais, que têm mais dois anos de duração.

A razão é o medo da emissora do avanço da rede norte-americana Fox sobre os direitos dos campeonatos no Brasil. Alguns presidentes de federação, temendo mudanças no calendário, estão propensos a conversar.

Fonte: LANCENET! 

Balanço de 2011 do Fla deve ser publicado sem passar pelo Deliberativo


A diretoria do Flamengo prometeu para breve a entrega do balanço de 2011 para que o Conselho Fiscal possa dar o parecer. Por lei, o documento tem que ser publicado até o fim deste mês. É provável que seja publicado sem passar pelo plenário do Conselho Deliberativo, como aconteceu em todos os anos desde a promulgação da lei.

Fonte: LANCENET! 

Corinthians descarta compra, mas busca soluções para salvar TVC

O Corinthians busca saídas com parceiros para salvar a TV Corinthians - produto da TV Mais e licenciada pelo clube - da crise financeira, mas descarta adquirir a emissora, avaliada em R$ 2 milhões. O clube considera o investimento muito alto e ainda teria que gastar mais de R$ 100 mil mensais pela manutenção.


Fonte: LANCENET! 

São Paulo negocia com Microsoft por cursos de informática em Cotia


O São Paulo negocia com a Microsoft - que reformulou o software do programa sócio-torcedor do clube - para implementar cursos de informática para os atletas das categorias de base, no CT de Cotia. A ideia é dar aos jovens noções de internet e programas básicos da empresa. O clube estuda incluir os moradores das comunidades próximas na iniciativa.

Fonte: LANCENET! 

Flamengo refuta repetir 2011 na busca por patrocinadores



O Flamengo nem cogita a possibilidade de ficar sem patrocínio até agosto deste ano, como aconteceu em 2011. Apesar de admitir dificuldades no mercado, o clube espera três repostas nesta semana e não trabalha com a possibilidade de iniciar o segundo semestre deste ano sem um aporte máster.

Segundo o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão, o clube sofre por ter demorado a ir ao mercado diretamente. “Não é possível recuperar o tempo perdido. Mas estou convicto de que o que aconteceu em 2011 não se repetirá neste ano”, afirmou.

O problema do Flamengo foi o rompimento com a Traffic, que aconteceu apenas em fevereiro deste ano. Até então, a agência tinha exclusividade na captação de patrocínios ao clube, o que impedia os dirigentes cariocas de irem ao mercado diretamente. “Se fôssemos negociar sem que o problema tivesse sido resolvido, passaríamos a imagem de pouca seriedade ao mercado”, lametou Brandão.

A agência fechou com o clube em 2011, junto com Ronaldinho Gaúcho. A ideia na época era arcar com parte dos salários do jogador e conseguir novos parceiros para time. A venda do patrocínio, no entanto, não foi bem sucedida. Em agosto, o Flamengo acertou com a Procter & Gamble sem a Traffic, que deixou de arcar com os salários do atleta. O contrato foi rompido seis meses depois.

Para a diretoria do Flamengo, dois problemas atrapalham a busca por patrocínio: primeiramente, o início das negociações apenas em fevereiro, quando a maioria das empresas já havia fechado o orçamento anual.

O segundo fator está no cenário de crise econômica mundial. Segundo o clube, o valor pedido de R$ 20 milhões faz com que se reduza o número de empresas que possam arcar com o suporte. As companhias mais fortes recorrem à verba cedida pela matriz, que tem negado o acesso. Nesta semana, a situação foi vivenciada pelo São Paulo, que viu a Lenovo do Brasil desistir do patrocínio máster após a recusa da sede da empresa, na China.

Uma das soluções encontradas pelo Flamengo foi abrir diálogo com diversas agências do meio esportivo. Empresas como XYZ, AP Sports, Dello Sports, IMX, além de grupos estrangeiros, como a Voice of the Player, foram contatadas pela diretoria do time.

Em um dos contatos, saiu uma das negociações que a diretoria do Flamengo espera resposta nesta semana. Com a 9ine, as informações vazaram para a imprensa. A agência de Ronaldo negocia com a Caoa, distribuidora da Hyundai no Brasil. Além da equipe carioca, a empresa conversa com o Corinthians.

Além das dificuldades de mercado, o marketing do Flamengo sofre com pressões do próprio clube para acertar um patrocínio. “Há uma certa angústia pela urgência em levantar recursos; a área do marketing é mais sensível do que outras por essa necessidade financeira. Mas estamos otimistas para resolver logo essa questão”, concluiu Brandão.

Fonte: DUDA LOPES (Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP)


Maracanã: empresa de Eike é a única a apresentar estudos para concessão


IMX Holding AS sai na frente na disputa por licitação, mas outras ainda poderão concorrer para administrar o estádio no Rio de Janeiro

A empresa IMX Holding AS, do empresário Eike Batista, foi a única a apresentar ao Governo do Estado do Rio de Janeiro os estudos de viabilidade para futura concessão do complexo do Maracanã, segundo reportagem do jornal "O Globo" nesta quinta-feira.

Um total de sete empresas (duas de Eike, a IMX e a EBX) e um consórcio se habilitaram em janeiro para a realização dos estudos, mas o prazo para a apresentação se esgotou na última segunda. O vencedor do edital de licitação deve ser anunciado apenas em maio, o que daria tempo para os novos administradores do estádio possam trabalhar em conjunto com as construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta na reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

O Governo elaborará a licitação de acordo com os estudos apresentados pela IMX. Os estudos de viabilidade consistem nas análises técnica, ambiental, econômico-financeira e jurídica do complexo do Maracanã. Segundo a Secretaria de Estado da Casa Civil, outros interessados poderão concorrer durante o processo e e até mesmo a IMX poderá desistir de tentar administrar o estádio. Segundo o jornal, a Casa Civil não exigiu a presença de clubes de futebol na etapa atual do processo e há obrigatoriedade de uma parceria deste tipo para que uma empresa seja candidata.

De acordo com o ranking divulgado pela revista americana Forbes em março deste ano, Eike é o sétimo homem mais rico do mundo com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões (R$ 54 bilhões). O Maracanã será palco de sete partidas da Copa de 2014, incluindo a final no dia 13 de julho. Atualmente, o valor previsto para a reforma é de cerca de R$ 860 milhões e o estádio, que está com 39% das obras concluídas, deverá ficar pronto em fevereiro de 2013.

Fonte: Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro