Antes mesmo do início dos
Jogos Olímpicos de 2012, a serem organizados em Londres em junho deste ano, a
Confederação Brasileira de Judô já acertou a renovação de quatro contratos de
patrocínio. Bradesco, Scania, Sadia e Mizuno, essa última fornecedora de
materiais esportivos, estenderam os respectivos aportes até o fim do próximo
ciclo olímpico, nos Jogos de 2016, do Rio de Janeiro.
Ainda faltam as renovações
de Infraero, única proveniente do setor público entre as financiadoras do judô
brasileiro, e Cielo, e a entidade afirma que ambas as negociações já estão com
"processo bastante avançado". "Nós estamos fechando todos os
contratos até o fim do próximo ciclo olímpico, para que tenhamos segurança para
trabalhar", explica Maurício Santos, diretor de marketing da CBJ.
Durante as negociações com
essas empresas, o dirigente ressaltou o papel que o judô possui no país
atualmente para convencê-las a fazer aportes mais longos do que o usual em
outros esportes. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) elegeu modalidades
prioritárias até 2016, com intuito de ver o Brasil entre os dez melhores
colocados nas Olimpíadas, segundo Santos, e o judô ganhou o status de
"carro-chefe".
"Para que o país esteja
entre os dez primeiros, tem de haver um carro-chefe, e o COB já apontou o judô,
então nós estamos nos preparando para assumir essa responsabilidade, e isso
passa por ter a renovação antecipada de todos os nossos patrocínios",
acrescenta o diretor de marketing da CBJ. Em 2008, vale lembrar, nos Jogos de
Pequim, a modalidade fez com que o Brasil ganhasse três medalhas de bronze.
Apesar de nenhum número ser
divulgado por questões contratuais, o dirigente garante que todos os valores
foram aumentados de acordo com o ciclo olímpico brasileiro, naturalmente
valorizado. "Também é importante lembrar que nesse cenário teremos dois
Mundiais no Brasil e investimentos para construir um centro de treinamento,
então tudo foi reajustado para essa nova realidade", finaliza Santos.
Fonte: RODRIGO CAPELO (Da
Máquina do Esporte, São Paulo – SP)
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