Fla: Conselho aprova e camisa vale 73 milhões

A Caixa Econômica Federal é a mais nova patrocinadora do Flamengo. Agora, de forma oficial. Em reunião extraordinária realizada na noite desta terça-feira, na Gávea, o Conselho Deliberativo do clube aprovou por unanimidade o acordo no valor de R$ 25 milhões por um ano de contrato, com opção de renovação por mais 12 meses. A partir do confronto com o Campinense, na próxima quarta-feira, em Juiz de Fora, pela Copa do Brasil, a camisa do clube já contará com a logo do patrocinador na frente do uniforme. Além disso, a estatal tem direito a duas letras "X" no uniforme: uma na omoplata direita (ao lado do ombro e acima do escudo) e outra na parte inferior do calção. A Peugeot passa para as costas.

O contrato com a Caixa passa a ter vigência nesta quarta-feira, dia 8 de maio. O valor de R$ 25 milhões será pago em quatro parcelas de R$ 6,25 milhões ao longo dos 12 meses de acordo. A primeira parcela será imediatamente após a aprovação do contrato, ou seja, agora. A segunda, dez dias após primeiro de setembro de 2013. A terceira, até dez dias após primeiro de janeiro de 2014. E a quarta e última em abril de 2014. Além do valor da estatal, o Flamengo contabiliza em seu uniforme R$ 35 milhões da Adidas, R$ 3 milhões da TIM, R$ 10 milhões, em média, no acordo de três anos com a Peugeot. A expectativa é que o valor total em 2013 possa ultrapassar os R$ 80 milhões inicialmente previstos e alcançar até mesmo R$ 100 milhões no final do ano.

Durante sua explanação aos conselheiros, o vice de marketing do clube, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, garantiu que conversa com três empresas para estampar suas marcas nas mangas da camisa rubro-negra. O valor negociado para esta propriedade é de R$ 10 milhões, o que elevaria o preço do uniforme para R$ 83 milhões. No acordo com a Caixa, o Flamengo também se dispôs a ajudar em ações do banco estatal, como no incentivo à abertura de cadernetas. Por fim, um conselheiro ainda manifestou preocupação com a ação que o Corinthians sofre pelo patrocínio com a estatal, quando teve sue pagamento suspenso. A diretoria e Caixa garantiram que o acordo está protegido.

Fonte: Por Pedro Henrique Torre para o ESPN.com.br