sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vulcabras planeja voltar a patrocínios em 2014


Do céu ao inferno em cinco anos. Assim pode ser resumida a história da compra da Calçados Azaleia pela Vulcabras em 2007. A aquisição da marca que mais atravancava o crescimento da companhia da família Grendene foi vista pelo mercado como uma tacada de mestre.

A partir da criação do grupo Vulcabras|azaleia, o Brasil passou a ter a maior empresa do segmento de artigos esportivos, desbancando uma hegemonia mundial de Nike e Adidas em praticamente todos os países do mundo.

Mas o conto de fadas virou pesadelo. Atolada nas dívidas contraídas para a compra da antiga concorrente, a Vulcabras passa desde o ano passado por um processo de enxugamento. A forma mais cristalina disso se vê pelo patrocínio esportivo. Desde 2011, Inter e São Paulo e, agora, Flamengo, deixaram de ser clubes patrocinados por marcas pertencentes ao grupo. O COB, após uma década, trocou a Olympikus pela Nike. 

A perda desses patrocínios faz parte do proceso de reestruturação da Vulcabras, que só pretende voltar a investir maciçamente no esporte a partir de 2014. Até lá, o Cruzeiro e a CBV, ambos com a Olympikus, seguirão como grandes propriedades de patrocínio.

"Eu acredito que nós vamos fechar um bom ano de recuperação e provavelmente no ano que vem comece a fazer investimentos institucionais novamente. Neste ano não estamos orçando isso. E nosso orçamento para 2014 será feito a partir do segundo semestre", afirmou Pedro Bartelle, diretor de marketing do grupo, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.

Segundo o executivo, a expectativa é de que, em 2015, a companhia já esteja brigando por grandes contratos, como fez desde 2005, ao provocar, primeiro com a Reebok, e depois com a Olympikus, uma revolução no relacionamento entre clubes e empresas de material esportivo no mercado brasileiro. 

Fonte: ERICH BETING | Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

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